As facetas do poeta em sua janela inspiradora



No desafio do grupo da AVAL desta semana, mais uma vez, a janela foi a temática, motivando os participantes a usarem as suas criatividades ao comporem os textos correspondentes. Dessa forma, a janela minha, fez de mim, um dissertador que escolheu a forma simples para criar o seu texto e assim, aqui está ele, devidamente certificado! 





Academia Virtual de Arte Literária - AVAL
Paulo Vasconcellos: Acadêmico Efetivo
Patrono: Bruno de Menezes
Cadeira nº 26
Cidade: Capanema – Pará
Evento: Desafio Quarta-Literária
Título: Janela minha
Tema: O que vejo da minha janela
Data: 15/05/2024




Janela minha


A chuva está caindo e o vento esfria o ambiente
olho para o céu e agradeço a Deus
pela chuva que cai e por tudo o que é de mais sagrado.
A minha janela estava fechada, porém, o vento a abriu
e quando isso acontece, os respingos caem sobre o sofá
que adorna a sala da casa.
Aproveito e vou na janela, me debruçar no batente
para molhar parte do meu corpo
com os pingos da chuva.
Observo a paisagem cinzenta
que se forma no alto das árvores.
Decido sentar-me no batente da janela
para aguçar a minha inspiração
e escrever um poema molhado
envolvendo a janela e seus detalhes.
A minha janela, o horizonte, a chuva, o belo monte.
O vento, a calçada, o trovão, a ventania.
A inspiração, o verso, a paisagem: retratos do entardecer.
A janela, a janela, a minha janela…
motivando-me a estar sempre olhando para ela.
O sol volta a brilhar e enxuga o batente da janela
a noite se aproxima e a janela continua aberta
fecho a janela, pois a chuva já passou e a noite está bela.
A janela volta a ser aberta pela manhã.
É um novo dia!
É tudo outra vez!
É o sol brilhante!
E a janela é aberta novamente!


Autor: Paulo Vasconcellos, escritor e poeta, integrante do grupo PCDV
**Texto inédito e exclusivo para o desafio de hoje!

Nenhum comentário