A desconhecida história de Osmarina Lameira Cintra
Nascida no Marajó em fevereiro de 1918, casou-se , teve três filhos, separou-se, pegou o Ita e fez tremer a República na capital federal a partir dos anos 40 do século passado. Tinha um dos maiores salários do teatro de revista. Era conhecida como a Loura Infernal. A história de Mara Rúbia, uma das maiores estrelas do teatro , do cinema e da Tv brasileira, que você talvez, nunca tenha ouvido falar. Ela odiava o nome verdadeiro. Casou-se aos 17 anos, teve três filhos, separou-se do primeiro marido e foi viver no Rio de Janeiro. Virou “girl” no Teatro de Revista no Rio, de olho no salário. Mas desde o início, Mara Rúbia foi apenas simples bailarina, tinha luz própria. Em 1946 estrelava “Não Sou de Briga” e outros oito grandes espetáculos de então. Eleita Rainha das Atrizes, nos anos 50, foi a grande vedete da Praça Tiradentes, dividindo os palcos com nomes como Dercy Gonçalves, Oscarito e Grande Otelo. Foi estrela de Bibi Ferreira na peça Escândalos e a única vedete a migrar para o Teatro Municipal fazendo tatro dramático. Foi estrela da TV Tupi que iniciava no Brasil. Foi estrela do cinema com sucessos como Fantasma por Acaso (1946), É com Esse que eu Vou (1948), Não é Nada Disso (1950) Brumas da Vida (1952), Os Deuses e os Mortos (1970), O Casamento (1975); Dona Flor e seus Dois Maridos (1976). Na Rede Globo, fez as novelas Pulo do Gato; Sinal de Alerta e Feijão Maravilha, todas no final da década de 1970. Em seu apartamento duplex em Copacabana passavam as maiores estrelas e os maiores nomes da República Brasileira. Contam que ali, teria nascido a Bossa Nova. Ela e Virgínia Lane foram as maiores vedetes do Brasil.
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