14 de março: Dia Nacional da Poesia - Aniversário de Castro Alves
A poesia é um bálsamo benigno que adocica as amarguras da vida, caso elas surjam e assim, o poeta a personaliza, conforme o que mandam os seus pensamentos. Participei de mais um projeto Desafio Quarta Literária, no grupo da AVAL, junto com outros autores, quando então, foram feitas homenagens ao poeta baiano Castro Alves (ilustração), que no dia de hoje, estaria aniversariando. Diante de tantos belos textos, celebrar o Dia Nacional da Poesia em grande estilo, foi missão para cada um de nós que integramos o silogeu, que tem como fundadora, a escritora e poetisa, Ira Rodrigues. Eis aqui, o trabalho e a certificação pelo qualidade da minha produção poética!
Academia Virtual de Arte Literária - AVAL
Paulo Vasconcellos: Acadêmico Efetivo
Patrono: Bruno de Menezes
Cadeira nº 26
Cidade: Capanema – Pará
Evento: Desafio Quarta-Literária
Título: Poema épico para Frederico
Tema: Homenagem ao poeta Castro Alves
Data: 13/03/2024
Poema épico para Frederico
Eu sou da Bahia de São Salvador
Eu sou da Bahia de todos os Santos
Eu sou poeta revolucionário
Eu navego nos mares
Eu sou bom navegador.
Sou Antonio Frederico, baiano da “Boa Terra”
de coração solidário
em defesa dos menos favorecidos
defendi os escravos, tripulantes do navio negreiro.
“Stamos em pleno mar... Doudo no espaço
Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta”.
A Bahia é meu Brasil!
O Brasil é minha Pátria Amada!
Sou poeta e escrevo poesia
assino embaixo, tudo o que escrevo
sou Alves e Castro também
advogo em favor de outrem
sou poesia, sou lirismo e sou do bem.
“Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror”.
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror”.
Sou integrante da nau poética
poetizo com ternura e bom humor
sou Castro Alves, homem destemido
com atitude e euforia
faço tudo com amor
pelo Brasil, pelos sofridos e pela Bahia!
Autor: Paulo Vasconcellos, escritor e poeta, integrante do Grupo PCDV
**Texto inédito, produzido exclusivamente para o Desafio da AVAL!
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