A Literatura de Capanema em destaque na Região Norte do Brasil


As tantas oportunidades que surgem, através de eventos do ramo literário, somam no quesito conquista, colocando no ranking dos laureados, artistas que representam os seus gêneros, cabendo aos escritores, performar com as suas produções.



O III Prêmio Fanzine de Literatura – categoria minicontos, reuniu participantes das cinco regiões do País, sendo que o escritor capanemense Paulo Vasconcellos, teve o seu trabalho selecionado, figurando na galeria dos concorrentes da Região Norte e por conseguinte, inserido na plataforma do google forms, para o processo de votação popular, junto com outros concorrentes.


A votação se iniciou na sexta-feira, 29 de setembro e terminou, segunda-feira, 2 de outubro e no cômputo geral, Paulo recebeu 524 votos que lhe asseguraram a segunda colocação no Prêmio, sendo ultrapassado pelo escritor amazonense Hosane Henrique que obteve 533 votos. A diferença de 9 votos em favor de Henrique, na reta final da contagem, tirou de PV, a possibilidade de triunfar no 1º lugar, mas não o desanimou, conforme ele mesmo declarou: “A disputa se desenhava como acirrada e mesmo que eu tenha liderado o placar durante grande parte do dia (segunda-feira), reconheço que Henrique conta com uma estrutura muito boa, porém, a peleja foi decidida, voto a voto”.


Ao participar pela segunda vez do Prêmio Fanzine, agora na categoria contos, Vasconcellos contou com um aparato formado por pessoas voluntárias, que se dispuseram formar fileiras com ele e estabelecerem uma retaguarda que atuou incansavelmente. “Foram muitos amigos que vestiram a camisa e se agruparam massificando o meu nome em grupos de whatsapp e nas redes sociais, razão pela qual, estendo as minhas congratulações com louvor e agradecimento coletivo, pois todos foram fundamentais, para a consolidação do resultado”, sustenta PV.


O Prêmio Fanzine de Literatura e uma realização do professor, escritor e poeta, Lenilson Silva, que assina o projeto: “Era uma vez poesias”, com abrangência em todos os estados Brasileiros, que no final de cada evento, premia os 15 literatos, sendo 5 de cada região e todos tem os seus trabalhos publicados em uma antologia, produzida pelo organizador.


A satisfação de PV é visível e ele tem o seu esforço reconhecido por muita gente e não se cansa de agradecer aos que se emanaram e o incentivaram a competir. “Gosto de trata-los por: meu povo e minha gente, pessoas que sempre ombrearam comigo e até aqueles que eu nem conheço, mas me ajudaram na caminhada”, reitera.


Os sinais são positivos para a literatura de Capanema, porém, Paulo, mostra a sua preocupação, pois não há contrapartida por parte de quem de direito, nesse caso, o Poder Público (setor cultural) que deveria dar pelo menos, uma espécie de logística, disponibilizando plataformas que divulgassem, contudo, cabe aos próprios participantes, tomarem a dianteira e contarem com o apoio de voluntários. “Mesmo que a Lei Paulo Gustavo ofereça recursos para a Cultura, os fazedores precisam enfrentar uma burocracia terrível que é a dificuldade para o preenchimento dos quesitos exigidos no edital”, lamenta PV. Tais fatos não esmorecem os que se encorajam e vão caminhando com os próprios pés, muitas vezes, até sacrificando o próprio bolso, pelo prazer de oferecerem o que produzem e colocarem no mercado.


O momento é de comemoração, mas valem os ressaltos feitos, uma vez que, o nome de Capanema é elevado a dimensões continentais longínquas em âmbitos: Nacional e Internacional. A arte é isso: o resultado dos talentosos artistas que estão sempre produzindo e querendo espaços, para mostrarem o que produzem.


Fonte: Jornal de Capanema

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