Eu, escritor e poeta e mais uma Patente Literária
Nos 6 anos da AVAL, tive o prazer de participar das comemorações |
Faz algum tempo que participo dos eventos literários da AVAL, na condição de convidado. Fui muito bem acolhido pelos acadêmicos e a minha interatividade nas publicações, rendeu-me a titularidade na cadeira nº 26, cuja posse, aconteceu dia 2 de agosto de 2023, sob a chancela dos administradores do silogeu.
No ano de 2010, assumi a cadeira número 5 da Academia Capanemense de Letras e Artes-ACLA, sendo acadêmico fundador e em 2014, ingressei na Litteraria Academiae Lima Barreto - LALB, sediada na cidade do Rio de Janeiro, ocupando a cadeira nº 15 de Acadêmico Correspondente. Agora, com muita honra, estou titular da cadeira nº 26 na Academia Virtual de Arte Literária - AVAL, entidade que tem a sua origem no Estado da Bahia, fundada pela escritora e poetisa Ira Rodrigues.
a minha trajetória na literatura é vasta e nas três instituições, tenho como patrono, o poeta paraense, Bruno de Menezes, deferência a um grande nome da literatura Brasileira. Publico a seguir parte da biografia do meu Patrono!
Apresentação
Eu, Paulo Vasconcellos, acadêmico imortal, titular da Cadeira Nº 26, nesta egrégia Casa Literária, apresento a síntese da biografia do meu Patrono: Bento Bruno de Menezes Costa (Foto), o poeta e escritor paraense, Bruno de Menezes.
Considerando o Brasil como berço da literatura, valorizo o meu País, a minha Cidade e o meu Estado do Pará. Por essa razão, escolhi Bruno de Menezes como Patrono; ele que tem o seu nome escrito nas páginas da Literatura Brasileira.
Considerando as patentes de todos nós literatos, que semeamos versos e colhemos poesias, textos e artigos diversificados. Eis as informações de Bruno:
Biografia
Bruno de Menezes, filho de Dionísio Cavalcante de Menezes e Balbina Maria da Conceição Menezes, nasceu no bairro do Jurunas, em Belém do Pará.
Cursou apenas o primário no grupo escolar José Veríssimo. Ainda menino se tornou aprendiz de encadernador, mantendo nessa profissão um contato maior com livros, o que colaborou em muito para que seu gosto pela literatura e o desejo pelo saber aumentassem.
Seu ideal no Pará o levou, na juventude, a formar com outros companheiros o grupo "Vândalos do Apocalipse" e, mais tarde, o grupo "Peixe Frito", deste último fazendo parte Dalcídio Jurandir e Jacques Flores, entre outros de sua geração.
Foi funcionário público estadual, servindo no Tesouro do Estado, na Secretaria de Agricultura e como Diretor do Departamento Estadual de Cooperativismo.
Fundou em 1923, a revista Belém Nova, que abrigou trabalhos tanto dos modernistas como de antigos companheiros. Em 30 de maio de 1944 tornou-se membro da Academia Paraense de Letras, ocupando a cadeira de Natividade Lima, da qual chegou à presidência.
Foi patrono da cadeira nº 2 do Instituto Cultural do Cariri, com posse em 1967. Pertenceu ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará e à Comissão Paraense de Folclore.
Casou-se com a professora Francisca Santos de Menezes, com a qual teve sete filhos.
Poeta e folclorista, foi uma espécie de anunciador do modernismo em Belém. Sua poesia canta a raça negra, a cidade que o tempo levou, as tradições e o amor.
A necessidade de inserir a literatura local paraense no contexto modernista nacional levou Bruno de Menezes a promover vários debates sobre a renovação literária no Pará. Sua inquietação contagiou alguns intelectuais nativos que produziram obras que dialogaram com a corrente modernista brasileira. Nessa esteira, os modernistas paulistas vieram apenas trocar experiências literárias na Amazônia.
Faleceu aos setenta anos de idade, de infarto no miocárdio. Seu corpo foi velado na sede da Academia Amazonense de Letras, chegando em Belém no dia 3 de julho, no dia 4 de julho foi sepultado no Cemitério de Santa Izabel.
Fonte do texto: Wikipédia
Imagem: Divulgação/Internet
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