A janela e a liberdade das borboletas





A mistura de cores nas asas das borboletas que alegram ambientes com os seus voos em verdadeira sincronia. o poeta, por sua vez, imagina o bando de borboletas e algumas delas, pousando na janela da sua casa de campo. A poesia têm os seus pontos importantes, sobretudo quando o autor personaliza algo que esteja dentro do contexto. Academia Virtual de Arte Literária - AVAL, em mais um evento Desafio Quarta-Literária, tematizou as borboletas na janela e o poeta (eu) também teve o seu voar com os versos, dando ênfase à importância desses pequenos insetos que embelezam e alegram. Sendo assim, dedico aos meus leitores, o texto poético composto exclusivamente para o evento da AVAL, silogeu onde sou titular da cadeira número 26. Vamos apreciar as borboletas e bailar com elas?  





Academia Virtual de Arte Literária - AVAL

Paulo Vasconcellos: Acadêmico Efetivo
Patrono: Bruno de Menezes
Cadeira nº 26
Cidade: Capanema – Pará
Evento: Desafio Quarta-Literária
Tema: Borboletas na Janela
Data: 27/09/2023

Admirando os lepidópteros e as suas características

Como é bom um passeio na vereda
sentindo o cheiro das árvores
e depois, o recolhimento aos aposentos
no aconchego da casa de campo
com a frente pintada de cor amarela
no quintal, tem um belo orquidário
que abriga várias espécies.
Durante as manhãs e nos fins de tardes
acontece um verdadeiro frenesi
embelezado pelas cores das borboletas
que voam de um lado para o outro
pousando sobre as flores
para sugarem o delicioso néctar.
Nas revoadas das borboletas
em grupo, elas sentam na janela
expondo a beleza de suas asas
destacando-se a maior delas, de asas azuis.
O camponês observa aquele espetáculo
de obras-primas da natureza.
Na janela e no ar livre
a “vassoura de botão”, nascida no terreiro da casa
na varanda e no borboletário
tudo em conformidade com a harmonia
brilhos que se sobressaem
em um bailar na passarela.
As borboletas e a fase da metamorfose
uma transformação natural.
A janela, o alpendre, a borboleta
O camponês, a cerca, o quintal.
O verso, a prosa, o matagal
as asas, os voos, as cores
o cravo, a orquídea, o mostruário
a sincronia, o bando, a beleza!


Autor: Paulo Vasconcellos, escritor e poeta, integrante do Grupo PCDV

2 comentários:

  1. Lindos e suaves versos. Parabéns.

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  2. Amarelados pelas pétalas das flores e os contrastes da janela. Tudo lindo, tudo belo!

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