As palavras do poeta destinadas à Belém do Pará

 **Textualizo aspectos da querida Belém, descoberta há 407 anos, por Francisco Caldeira Castelo Branco. No meus versos, estão contidos, sentimentos de quem tanto cultua a imponente "Cidade das Mangueiras"! 

Divulgação (Vista aérea do Bosque Rodrigues Alves)

Passeando por Belém

No flutuar do barco na baía

no vento que sopra e balança os galhos das mangueiras

no sol escaldante do verão paraoara 

no cais do porto

no bar do parque

no bosque Rodrigues Alves 

no museu Emílio Goeldi e em qualquer lugar. 

Santa Maria es tu, Belém do Pará!

Vou embarcar no vagão do trem da esperança

apreciando as maravilhas da natureza

numa viagem que me conduz ao encontro da felicidade

o trem trafega sobre a Estrada de Ferro de Bragança

e vai parando de cidade em cidade.

Aproveito para admirar as paisagens.

A viagem está me fazendo muito bem

respiro ar puro nas muitas paragens

vou rompendo as fronteiras

ansiedade que até me causa insônia.

Estou chegando no meu porto seguro

chegando no Entroncamento

sinto o cheiro da Capital.

aporto na Avenida Tito Franco

quero chegar na praça da República e no Porto do Sal das lembranças

passando pelo Ver-o-Peso

Até chegar na Cidade Velha.

Passeio pela linda cidade das Mangueiras

importante Metrópole da Amazônia

capital imponente do Grão-Pará

o Pará de ricas florestas.

Aqui estou, conhecendo as ruas e avenidas da Bela Belém

Terra abençoada pela Virgem Santa e protegida por Deus

vou te saudar com 407 pétalas

de flores das plantas amazônicas

com a marca e o cheiro Marajoara.

Vou sair da Cidade Velha e me dirigir a São Brás

para esperar o trem chegar na estação

e fazer o caminho de volta à minha terra natal, depois de um excelente passeio.

Adquiri o bilhete da passagem de trem. 

Em um bazar, comprei seiva de alfazema

para não esquecer o cheiro de Belém

terra onde mora gente de boa.

Chega o momento de entrar no vagão

dali por diante, sentirei o vento forte

misturado ao barulho das rodas do trem nos trilhos

o apito dá o sinal de partida.

Estou satisfeito e feliz

por escrever mais um capítulo da minha vida.

Retornei ao meu torrão

que é a minha Capanema,

mas não esqueço de Belém

com a sua história singular

que eu pluralizo quando posso

a ti, querida Belém, dedico este poema! 

Autor: Paulo Vasconcellos, escritor e poeta, paraense de Capanema (Integrante do grupo PCDV) 

**Texto poético, que dedico à cidade de Belém, capital do Pará, que neste 12 de janeiro de 2023, completa 407 anos. Fundada por Francisco Caldeira Castelo Branco! (PV)