Editora apresenta novidades em seu site, destacando trabalhos de poetas


**Fui abraçado pela Pragmatha Editora e aqui está, publicação feita por Sandra Veroneze, dando ênfase aos meus escritos no pé do verso. Sou grato a deferência e aplaudo tão importante atenção. Vamos que vamos! (PV)


Ao pé do verso: “Descrença”, de Paulo Vasconcellos



 

“Ao pé do verso” é o projeto da Pragmatha que se propõe a investigar os bastidores da produção poética. Nesta edição, o poema escolhido é “Descrença”, de Paulo Vasconcellos, que foi publicado no livro “O laço e o compasso”.

A ideia do poema surgiu com o objetivo do autor de chamar a atenção, no sentido de alerta, mostrando a realidade nua e crua de um cidadão sem perspectivas de futuro. Talvez, transmitir a dor sentida por ele e que parece não cessar, levando-o ao desespero.

Segundo Paulo, o trabalho foi escrito em um momento de reflexão sobre as “acontecências” do cotidiano, pois não se têm reações imediatas para amparar quem é paupérrimo. “Sempre que vou escrever textos poéticos, faço antes uma meditação sobre o tema a ser abordado. Muitas vezes não consigo concluir de imediato, mas depois a inspiração volta e faço o fecho”, afirma.

Este poema de Paulo pretende deixar uma mensagem com jeito de reivindicação: para que não continuem escassas as políticas públicas que amparam os menos favorecidos, razão de muitos casos omissos e os desafortunados padecem diante da pobreza e dos maus tratos.

“Fico literalmente emocionado e até constrangido por não poder agir e abraçar os tantos casos de exclusão no nosso país. Sofro junto com essa camada social não atendida por quem de direito”, conclui.

Confira o poema:





 

3 comentários:

  1. Parabéns Paulo Vasconcellos, excelente poesia, muito obrigado pela obra literária, esta é uma das poesias inseridas no livro laço e compasso.

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  2. Na linguagem dos Poetas que tudo podem em seus versos e reversos: essa "desesperança", desesperada mediante os descabimentos da vida é pra abater qualquer um, ainda bem que temos asas, não é Poeta?
    Que nossas asas nos libertem pra não sucubirmos diante de tantas injustiças sociais...
    Um abraço!

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