Conheça o primeiro finalista do Prêmio Ary Souza de Fotojornalismo
Durante a semana, o público irá conhecer os finalistas da primeira edição do concurso
Na primeira edição do Prêmio Ary Souza de Fotojornalismo os participantes são apenas fotojornalistas que compõem o quadro funcional do Grupo Liberal. Essa semana vamos apresentar os finalistas. Todas as imagens inscritas serão publicadas no site ‘O Liberal.com’, em área específica. A ordem de publicação das imagens seguirá a ordem alfabética dos repórteres inscritos. Os usuários poderão votar na imagem preferida até o dia 31 de agosto.
O primeiro finalista é Cláudio Pinheiro, fotojornalista do Grupo Liberal há dezesseis anos. Cláudio sempre diz que de fotógrafo e louco, todo mundo tem um pouco. “Sou autodidata na fotografia, há vinte e um anos vivo o fotojornalismo todos os dias. Comecei no ano de 2000 na Província do Pará. Foi incrível conhecer alguns dos fotógrafos das antigas naquela época, era um sonho. Para se tornar um bom repórter fotográfico, a primeira coisa é o olhar. Tive o privilégio de entrar no Grupo Liberal onde já vivi momentos incríveis”, destacou.
Pinheiro conta que um dos momentos mais marcantes de sua carreira dentro da empresa foi quando foi capa do jornal americano New York Times. “Um dos momentos mais felizes da minha vida. Além de uma exposição no Sesc Boulevard que participei com fotos sobre vários crimes na cidade, foi bem marcante para mim. Costumo dizer que fotografo também conta com a sorte. Ano passado por exemplo, eu fui o último fotógrafo a fazer uma foto do Padre Bruno Sechi. E foi justamente na volta da minha recuperação contra a covid-19, a foto que está concorrendo da mulher de joelhos também, fiz no mesmo dia”, contou.
“Somos efêmeros por aqui, estamos de passagem e eu quero deixar a fotografia uma forma de permanência mesmo quando eu não estiver mais neste mundo. Quero eternizar momentos através da minha arte”, declarou. Cláudia explica ainda um pouco sobre as duas fotos que estão inscritas no concurso. “A primeira foto se trata do período chuvoso de Belém, o chamado “inverno amazônico”. A cidade sofreu muito nesse dia e durante a pauta percebi pessoas perto do aeroporto, desesperadas porque iriam perder o voo. Foi quando me deparei com uma realidade inédita e até surreal na minha frente. Fotografei as pessoas com as malas na cabeça correndo no meio do trânsito”, explicou.
Já na segunda foto escolhida, o fotojornalista se emociona. “Fui vítima da covid-19, essa foto foi tirada logo após minha recuperação. Nossa, que cena. Estava eu na frente do Hospital Aberlado Santos quando me deparei com uma moça de joelhos ao lado do seu pai, na cadeira de rodas. Não pude contar a emoção e a vontade de eternizar aquele momento. Ele estava curado e ela completamente grata”, concluiu.
Texto e Fotos: O Liberal
Edição: Alek Brandão
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