De Verso em Prosa - Vamos Poetar

** Achei por bem, escrever algo sobre moradia e fiz alguns trocadilhos nessa prosa poética, oferecendo a vocês, caros leitores, com votos de abençoado fim de semana.

Minha casa

 

Uma sala e um jardim de inverno, são cômodos da minha modesta casa

onde eu faço morada

ela tem as paredes pintadas na cor verde claro

rodeada por um muro com quase dois metros de altura

uma casa que foi arquitetada para me dar bom conforto

nela eu consigo viver em paz.

Quando estou sem inspiração

vou ao jardim para refletir

de momento, fico impaciente e andando de um lado para o outro,

mas continuo procurando um norte

na tentativa de que sejam renovadas as minhas ideias

que de vez em quando são interrompidas

pelos latidos dos cachorros e barulho dos carros

que passam na minha rua.

Pretendo fazer uma ação experimental

visando colocar em prática

ideias brilhantes e inovadoras

o que importa mesmo é mudar

posso traduzir tudo isso em palavras

que se tornem devidamente adequadas.

Vou usar o meu simples linguajar

que é objetivo e prático

claro: com toda a modéstia!

eu acumulo ideias mirabolantes

condensando o que escrevo, que me põe diante de uma decoração

moldurada por alguns rabicos

que formam o conjunto do meu lar

esteticamente bem elaborado

usufruo da minha performance na escrita

com propriedades que considero intransferíveis

nada melhor do que prosear com os amigos

recepcionando-os na minha casa

para serem acrescidos alguns subsídios

cautelando o que for debatido

sem que haja esquecimentos

caso eles surjam de repente

mesclar experiências e conhecimentos

significa viver em comunidade

faço isso, sempre que posso

por gostar bastante do meu ambiente

minha casa é meu espaço preferido

no quintal, há muitas plantas

e na varanda, tem um luxuoso sofá

para sentar-me e contar anedotas

acompanhado das pessoas que eu gosto

todos são boa gente!

Autor: Paulo Vasconcellos-Capanema-Pará-Amazônia-Brasil

Edição: Alek Brandão
Imagem: Divulgação.