Referências a uma poetisa que amava a Literatura
A Lourdes que não é Maria, mas como muitos de nós é filha de Maria, mãe de Jesus. A Lourdes, filha de Izabel e do saudoso “Duca Trajano”, com sua docilidade, cativava a todos e estava sempre com o sorriso aberto.
A Lourdes, que todos a conheceram por “Lourdinha” nasceu
sob os raios do sol, a tranquilidade das manhãs e o silêncio das noites. Assim
como toda criança, Lourdinha causou insônias a sua mãe, ao trocar o dia pela
noite, mas isso faz parte do contexto.
A menina cresceu, tornando-se uma moça, cuja simpatia era
notável, estudou, constituiu família e logo foi traçando os paralelos para
concluir as suas graduações nos estudos.
Formada, continuou a sua trajetória de benfazejo e de bem
querer, por conseguinte, encontrou um caminho que lhe proporcionou satisfações,
a literatura.
A Lourdinha: filha, esposa, mãe, profissional da
educação, escritora e poetisa, deixou muitos versos escritos nas reticências e
nas estrofações de suas belas poesias, escrevendo com desenvoltura e precisão.
As produções poéticas de Lourdinha, traduzem a sua
maneira de ser, usando o seu carisma e jeito terno, bem peculiar na sua
vivência.
Ao pensar e pensar, formava métricas que a literatura lhe exigia ao compor as suas poesias, contextualizadas por retóricas abrangentes e afinadas.
Mantendo-se na linha de vanguarda da literatura,
conseguiu premiação Internacional, sendo a primeira literata de Capanema a conquistar
tal façanha e por isso, o reconhecimento veio logo que ela recebeu o resultado
de sua participação em um concurso do gênero, que premiou poetas de algumas
partes do Mundo.
As somas de suas vitórias, sublinham os apontamentos em
seu currículo e logo veio a Academia Capanemense de Letras e Artes-ACLA,
entidade que ela é uma das acadêmicas fundadoras, junto com outros pares.
Proporcionalmente a literatura foi lhe oportunizando subida de degraus e então, seus poemas começaram a ser publicados nas antologias editadas pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores-CBJE, entidade agregada à Litteraria Academiae Lima Barreto-LALB, sediadas na cidade do Rio de Janeiro.
Muitos são os predicados atribuídos à Lourdinha,
principalmente quando se trata de ações humanitárias, porque ela estava sempre
presente e sua presença tornava-se importante por demais, uma vez que compunha grupos
de pessoas que fazem o bem sem que seja olhado a quem.
Diante do exposto, a nossa ACLA, une-se em sentimentos
aos familiares de Lourdinha e agradece todas as manifestações publicadas nas
redes sociais, principalmente, destacando o valor de uma cidadã que contribuiu
sobremaneira para o desenvolvimento social e educacional do município de
Capanema, formando fileiras no quesito ensinar, para que todos absorvessem os
seus ensinamentos e passassem a pensar, pensar e pensar.
Por fim, a cadeira de número 6 da ACLA e a cadeira de
número 70 da LALB, estão com suas vacâncias decretadas, apenas fisicamente,
pois quando forem ocupadas novamente, o nome Lourdes de Oliveira e Silva,
estará presente.
No mais, mantem-se imortalizada a produção literária de
Lourdinha, porque o seu nome permanece vivo nas memórias de quem a conheceu,
pois se tem a certeza de que a honradez e o respeito são referências que nunca
vão se apagar e Lourdinha, que agora está confortavelmente em paz na morada
celeste, repara todos nós.
SAUDADES SIM, TRISTEZA NÃO!
Mensagem da ACLA, subscrita por todos os acadêmicos.
Fotos: Arquivos da ACLA
Boa noite Paulo. Parabéns pela homenagem. Fico feliz que tenho um amigo como você e que valoriza este excelente trabalho.
ResponderExcluirBoa noite !!
ResponderExcluirMuito obrigada por todas as homenagens feita a minha mãe. Ela era uma apaixonada por tudo que fazia e deixa um lindo legado !