Manu volta a ser Batidão e mostra hit "Coração de Rapariga"
A cantora vai lançar o novo trabalho nesta terça-feira (3) na rádio Liberal
A cantora Manu, que recentemente voltou a ser Manu Batidão, está lançando seu segundo trabalho nessa nova fase da carreira, desde quando passou a morar em Goiânia. Nesta terça-feira (3) ela é a convidada do programa "Papo Liberal", às 16h, onde vai falar da atual música de trabalho "Coração de rapariga", que tem participação de Tierry.
A música é um arrocha que fala das pessoas que possuem um coração frio e conseguem se envolver sem se apegar. "Quem não gostaria de fazer um transplante de um coração desse?", questionou Manu logo no início da entrevista. A artista disse que recebeu a canção de Bruno Mandioca e Junior Lobo no momento em que já estava na fase de preparação do DVD, gravado em Goiânia, em setembro.
"Quando recebi a música logo vi que seria um hit e fiquei desde o início muito animada", disse Manu. Em decorrência da pandemia, o DVD foi gravado sem a participação do público. E no primeiro momento não teria a participação de outros artistas, mas após uma conversa a cantora abriu exceção para duas participações especiais, a de Tierry e da paraense Rebeca Lindsay.
"O produtor desse meu novo trabalho é o mesmo produtor de Tierry, o Mateus Kenedy, e na hora de organizar tudo convidamos o Tierry para gravar uma das músicas comigo e ele escolheu a coração de rapariga, pois se trata de uma música chiclete, uma música alto astral e que já vem sendo aceita pelo público", destacou a cantora.
Tierry começou seu sucesso como compositor, ele é autor Cem Mil, Vai Vendo, Os anjos cantam e entre outras canções estouradas nas vozes de Gustavo Lima, Jorge e Mateus, Lucas Lucco e entre outros artistas do ramo. Recentemente ele resolveu se lançar como cantor e o nome faz uma brincadeira com “Tiehit”.
“O Tierry é um cara que tem muita experiência e um olhar muito clínico. Essa parceria com ele está sendo muito importante e de muito aprendizado”, acrescentou Manu Batidão.
Manu aproveitou o momento para explicar também que voltou a adotar o nome Manu Batidão, nome que usava na época em que morava em Belém e atuava com o tecnomelody. "Na verdade foi um nome que eu nunca consegui apagar, pois as pessoas sempre me chamaram por Manu Batidão e agora resolvi deixar assim, pois é um nome forte", disse a cantora.
Com residência fixa em Goiânia, a cantora disse que vem ao Pará com frequência, atualmente por exemplo, ela já começou com a agenda de shows e a turnê está começando pelo estado do Pará. "O meu trabalho é sempre muito bem aceito aqui. Esse final de semana fizemos shows em três municípios. E nos meses de novembro e dezembro já estamos com a agenda lotada pelo interior do Pará", acrescentou a cantora.
Nesse período de pandemia a artista não parou. No último mês de julho ela causou na live em parceria com Rebeca Lindsay. De forma descontraída e divertida elas agitaram virtualmente. Um vídeo viralizou mostrando as duas cantoras se divertindo e felizes pela oportunidade de estarem cantando o melhor do tecnomelody.
Quem conhece sabe da espontaneidade da artista. Durante a live ela gritava "Bora beber" e chegou a se jogar no chão para comemorar o momento com a parceira Rebeca Lindsay.
Na época, Manu disse que o show foi marcante, pois após passar um tempo parada ficou feliz de poder voltar aos palcos. “Nesse dia eu disse que ia trabalhar e me divertir, por isso bebi e me joguei mesmo no show”, declarou a artista
Manu Batidão é nordestina, de Alagoas, e já tem uma história com o Pará, pois já fez parte de bandas de tecnomelody. Mesmo com a mudança para Goiânia nunca deixou o Pará de lado. Em 2017 ela começou pelo Pará a turnê do primeiro trabalho que marca essa nossa fase da artista.
Após definir os novos passos foi recebida com carinho e já deu início com o pé direito. Inicialmente surgiu a oportunidade de lançar um trabalho mais “pocket”, algo ainda pequeno, mas foram dados novos rumos quando conheceu o produtor Bigair Dy Jaime, quem produziu Cristiano Araújo, Gustavo Lima e entre outros nomes da música sertaneja. Nesse primeiro trabalho ela contou com participação de Simone, Lucas Lucco, Naiara Azevedo, Marcio e Felipe, Jefferson Moraes, Day e Lara e Rogério Ferrari.
De início, a mudança de cidade e gênero gerou receio na artista, em decorrência de deixar um trabalho consolidado com o tecnomeloy, mas com o surgimento de várias mulheres no sertanejo ela se sentiu fortalecida e viu que poderia dar certo na nova empreitada.
Manu começou a cantar ainda criança, aos 11 anos de idade, na igreja. Aos 14 começou profissionalmente no ritmo do forró. Depois passou pelo tecnomelody e agora está apostando no sertanejo e arrocha.
Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)
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