Waldemar Vasconcelos, meu pai, meu herói... e de meus irmãos também
No dia 27 de setembro de
1920, na cidade de Acaraú-CE, nasceu o cidadão brasileiro Waldemar Vasconcelos,
filho de: José Pedro de Vasconcelos (poeta e cancioneiro) e Francisca Dourado
de Vasconcelos. Nas muitas andanças do povo nordestino em busca de melhorias,
Jose Pedro resolveu sair do Ceará para fugir da seca que assolava por lá
naquela época. Depois de muitos planejamentos, resolveu morar no Pará,
primeiramente em Belém, mais foi em Capanema que conseguiu permanecer por
muitos anos, isso nas décadas de 1930/40.
Fazendo pesquisas com
familiares, consegui coletar alguns dados da família Vasconcelos que além de José
Pedro e Francisca, a “Neném”, compunham também os filhos do casal: Waldemar,
Iracy, Licy e Neuza, cada um encontrando a forma de sobreviver através do fruto
de seus trabalhos. Com o passar do tempo, Neuza foi morar em Itaquatiara/AM,
com o marido Pedro Campos. Em Capanema, Iracy exerceu a função de professora,
deixando uma bela história de profissionalismo, sendo que Licy trabalhou como
enfermeira, também com bastante honradez. No Amazonas, Neuza, a exemplo da irmã
Iracy, foi professora. O único filho homem da família Dourado/Vasconcelos,
Waldemar (meu pai), foi servidor público no extinto Departamento de Estrada de
Rodagem – DER, hoje: SETRAN.
O principal ator desta
narrativa é Waldemar Vasconcelos, que neste domingo, 27 de setembro de dois mil
e vinte, se vivo fosse, completaria cem anos de idade. No ano de 1948, em um
determinado encontro de famílias, Waldemar conheceu a jovem Josefa e aí,
começou um namoro que se transformou em união matrimonial, cujo registro aconteceu
no ano de 1951.
A cidade de Capanema estava
começando a sua evolução na então administração do prefeito Raimundo da Silva
Neves, sendo que Iracy e Licy, eram importantes funcionárias municipais e
Waldemar, continuava a sua missão laboral no DER. Da união de Waldemar e
Josefa, nasceram os filhos: Célia, Paulo, Stélio, Celene, Stênio (in memoriam),
Ivênio e Cleide.
Afirmo com convicção e veemência
que meu pai, mesmo que nós tenhamos convivido pouco tempo com ele (faleceu em
1972), aprendemos bastante os seus ensinamentos, principalmente a honradez e a honestidade,
como patamares que formam a sustentação de tudo isso. No seu centenário, uso as
palavras do poeta para destinar à memória de um homem que foi exemplo não
somente para a sua família, assim como outras pessoas que o conheceram. Vou citar
alguns nomes de cidadãos que conviveram com meu pai e todos usufruíram de sua
amizade: Raimundo Moreira, Neném Araújo, Manoel Melo, Dino Bertolino, Manoel
Ferreira, Nicodemos Vaz, Benedito Alves, Acrisio Lima, Mademir Araújo, Dilhiro,
Cicero Costa, Elpidio, Tenente Severino, Artur Coelho, Dico Damasceno, Benedito
Mota, Silvino Monteiro, Tertuliano Silva, José (Cambota), Chico Meireles, João
Costa, Carlos Amóras, Abdon Holanda, Arnaldo
Silva, Adalberto Geraldo, Alfredo Fernandes, Antônio Marques, Oton Soares, Manoel
Galdino, Abdon Macedo, Berico, Joel, Paizinho, Ramiro Coelho, Manoel Caranã,
Manoel Pascoal, João Guerreiro, José Amaro, Antônio Tavares, Chico Paulino e Edevar
Araújo (Bebé), esses dois ainda estão vivos e podem complementar algo mais sobre o meu saudoso pai.
Considerando essas
informações, primordiais para celebrar o centenário de Waldemar Vasconcelos,
cumprimento cada um dos meus parentes que conheceram a trajetória desse cidadão
cearense que adotou Capanema e nessa cidade constituiu família. Continuarei enobrecendo
o nome dele e seus ensinamentos, junto com minha mãe Josefa, que aos 92 anos de
idade, ainda lembra detalhes do que passou nos anos que se somam. Conversei com
ela para colher esses detalhes e posso afirmar que, mesmo com a idade avançada,
ela é bastante lúcida e respondeu às perguntas que lhe fiz.
De exemplo em exemplo, eu
e meus irmãos, continuamos inspirados nas recomendações de Waldemar e Josefa,
motivo de honra, alegria, felicidade e satisfação.
**Waldemar Vasconcelos,
um homem de garra e determinação!!!
***Dedico à memória de
meu pai Waldemar, das irmãs dele, dos amigos e outros integrantes da nossa família.
Que Deus seja louvado e que Ele nos ilumine sempre!!!
Edição: Wezlen Costa
Texto: Paulo Vasconcellos
Ilustração: Arte feita
pelo desenhista/quadrinista Alexandre Reis
Fiquei muito feliz em ser um dos escolhidos e com muita honra li cada informação sobre seu pai e seus familiares meu caro poeta amigo e tenho certeza que são fatos reais e produzido com todo amor e veracidade.
ResponderExcluirSou maçã que o conheceu em porto alegre Rio grande do Sul numa lancheira no Beira Rio eu estava trabalhando
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