Kamara Kó lança galeria online com quinta edição de 'Minha Primeira Obra'
Exposição reúne diversos artistas paraenses, cujas obras podem ser adquiridas diretamente no site do espaço
Espaço aberto de incentivo à produção artística feita no Pará ou por autores paraenses, a Galeria Kamara Kó decidiu ampliar seu alcance ainda mais. O espaço - localizado no bairro da Campina, em Belém, desde 2011 - agora pode ser acessado de qualquer parte do mundo por meio do kamarakogaleria.com.br, uma plataforma de convergência da arte fotográfica paraense. O ambiente virtual já conta com a primeira exposição online, intitulada Minha Primeira Obra, que segue até o dia 20 de setembro.
O título da mostra, que na quinta edição ganha versão online por conta das restrições da pandemia, busca instigar o surgimento de um mercado de arte na capital paraense e incentivar a formação de novos colecionadores. Por conta disso, peças de todos os artistas integrantes da exposição terão descontos especiais de 10% a 30% na primeira aquisição. As obras têm tiragens limitadas.
"Esse título não faz referência aos artista, trata-se da primeira obra de aquisição de um possível colecionador, um fomento do mercado de arte. Buscamos incentivar o colecionismo em função disso", ressalta Makiko Akao, fundadora da galeria.
Nesta edição, participam Alberto Bitar, Ana Mokarzel, Danielle Fonseca, Flavya Mutran, Guido Elias, Guy Veloso, Ionaldo Rodrigues, Irene Almeida, Jose Viana, Keyla Sobral, Miguel Chikaoka, Octavio Cardoso, Paulo Meira, Paulo Ribeiro, Pedro Cunha e Rodrigo José. Com linguagens, técnicas e suportes distintos, esses profissionais já participaram de salões de arte e mostras coletivas e têm obras em acervos importantes de museus de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Nova York, Paris e etc.
Nesta edição, participam Alberto Bitar, Ana Mokarzel, Danielle Fonseca, Flavya Mutran, Guido Elias, Guy Veloso, Ionaldo Rodrigues, Irene Almeida, Jose Viana, Keyla Sobral, Miguel Chikaoka, Octavio Cardoso, Paulo Meira, Paulo Ribeiro, Pedro Cunha e Rodrigo José. Com linguagens, técnicas e suportes distintos, esses profissionais já participaram de salões de arte e mostras coletivas e têm obras em acervos importantes de museus de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Nova York, Paris e etc.
Entre os trabalhos que podem ser adquiridos na mostra está o de Ana Mokarzel, com a série Vida de Interior, de 2011. "Eu fiz esse trabalho no Ver-o-Peso. Costumo andar muito por lá sempre que posso porque de certa forma capturo muito nossa essência, nossos costumes e gosto muito de estar ali. Nessa foto, especificamente, me chama atenção o vazio, o silêncio, o abandono. É isso que mais me atrai nela, perceber a ausência", explica a fotógrafa.
Outra obra presente na exposição é o de Keyla Sobral, com a série "Até parece que foi ontem", de 2013. De acordo com a artista, o trabalho faz parte de fotos em sequência que ela fez durante uma intervenção artística "sobre a memória e a ruína e que fala da celeridade do tempo".
Incentivo artístico
Akao, que há quase dez anos amplia possibilidades para que artistas locais ingressem ou sigam no caminho do mercado de arte, avalia que o mercado de arte no Pará é quase inexpressivo, mas que é importante fazer um trabalho de incentivo que, aos poucos, rede frutos. "Nós somos uma referência, temos artistas maravilhosos. É importante criar um mercado não só pra eles, mas pra todas as áreas da arte em si. É um setor que tem um valor muito grande economicamente, mas as pessoas não têm essa noção. Todos os anos, surgem artistas, se formam outros, mas o mercado não absorve esses profissionais. Não vemos essas obras", enfatiza.
A ideia de um site surgiu em 2018 e, segundo Akao, só dois anos depois que o projeto pôde sair do papel e se tornar realidade da forma como a fundadora da galeria havia imaginado, a partir do apoio da artista Flavya Mutran. O objetivo principal, segundo a idealizadora, é ampliar o acesso e divulgar os trabalhos feitos por artistas locais. O endereço na web também continua com outros projetos especiais da galeria como o Coletivo de Dezembro e Experiência Curatorial que iniciou em 2019.
A ideia de um site surgiu em 2018 e, segundo Akao, só dois anos depois que o projeto pôde sair do papel e se tornar realidade da forma como a fundadora da galeria havia imaginado, a partir do apoio da artista Flavya Mutran. O objetivo principal, segundo a idealizadora, é ampliar o acesso e divulgar os trabalhos feitos por artistas locais. O endereço na web também continua com outros projetos especiais da galeria como o Coletivo de Dezembro e Experiência Curatorial que iniciou em 2019.
Também estão abertas para os próximos meses inscrições para os cursos De Olhos Vendados, iniciação à fotografia, até 5 de setembro, com Miguel Chikaoka, que também ministra Fluxos de Trabalho, cujas inscrições seguem até 12 de setembro. Ainda neste ano, a Galeria Virtual recebe também o curso A Imagem no Regime Estético da Arte Contemporânea, com Alexandre Sequeira, com inscrições até dia 3 de novembro.
Os projetos são voltados para construir encontros entre os artistas, curadores, pesquisadores de arte, todos colaboradores da galeria e com o público geral.
Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)
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