Globo exibe 'Pantera Negra' em 'Tela Quente'


Em todo o mundo, no fim de semana, atletas repetiram o gesto de cruzar os braços sobre o peito, reproduzindo a saudação de T'Challah. Pantera Negra. As homenagens a Chadwick Boseman reverberaram no planeta. Num mundo de novo - mas quando não foi assim? - polarizado pela questão racial, Wakanda forever virou forma de protesto, como Black Lives Matter.

A Globo junta-se às homenagens e exibe Pantera Negra na Tela Quente desta segunda, 31. Criado por Stan Lee e Jack Kirby, o personagem surgiu na Fantastic Four # 52, em julho de 1966, quando os movimentos por direitos sacudiam os EUA. T'Challah, herdeiro de Wakanda, reino fictício da África, e sua identidade secreta, Black Panther.

Sempre houve um clamor da comunidade negra para que ele chegasse em alto estilo ao cinema. Foram necessárias décadas, e o ator certo, o diretor certo. Chadwick criou o personagem sonhado por seus leitores. Ryan Coogler fez o filme multicolorido e vibrante que o público esperava. Superou a barreira do US$ 1 bi. Chadwick colou tanto ao papel do super-herói negro que, em Destacamento Bloods, da Netflix, Spike Lee colocou na boca dele o discurso politizado dos grandes líderes dos anos 1960, Martin Luther King e Malcolm X. Chadwick morreu aos 43 anos. Wakanda fica para sempre.
Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)

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