Pesquisa já aponta que mais de 45% dos profissionais de cultura tiveram perda total de renda
O prazo para a participação na pesquisa
“Percepção dos Impactos da Covid-19 nos Setores Culturais e Criativos do
Brasil” foi prorrogado até o dia 31 de julho. O questionário, que
avalia os efeitos da pandemia nas atividades de cultura, está disponível
no link http://iccscovid19.paperform.co.
Até o momento, o levantamento já registrou mais de 2,1 mil
participações de diversos municípios de todo o país. Os resultados
preliminares revelam que 45% dos artistas, empreendedores e
profissionais da área perderam totalmente a renda por conta do novo
coronavírus.
Segundo os pesquisadores, os setores culturais e criativos foram um dos mais atingidos pela crise e estarão entre os últimos a terem suas atividades normalizadas. Com os dados, gestores públicos e instituições parceiras, entre elas o Sesc, esperam entender o cenário atual e orientar a formulação de políticas públicas para a recuperação da área.
No período de isolamento social, os festivais e feiras (68,4%), seguidos do teatro (59,1%), da produção de filmes (53,9%) e da música (49,5%) foram as atividades que registraram a maior perda total de receita. Ao avaliar os estados, os impactos da crise foram mais sentidos no Rio Grande do Sul (56%) e Espírito Santo (55,7%), e menos no Paraná (36,4%) e no Amazonas (38,6%).
Com mais de 600 unidades espalhadas pelo país, o Sesc vem
contribuindo com a interiorização da captura de dados nas diferentes
regiões brasileiras. Assim, a pesquisa atinge também profissionais que
residem em cidades distantes dos grandes centros, incluindo comunidades
tradicionais.
“O Sesc atende cerca de dois mil municípios e essa capilaridade possibilita a interiorização da pesquisa, foco de interesse do trabalho. É uma grande oportunidade participar desse estudo colaborativo para o fortalecimento da cultura no Brasil”, afirma Lucia Prado, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Além do Sesc, são parceiros na iniciativa, a Unesco, a USP, o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e as Secretarias e Fundações de Cultura Municipais; todos interessados em registrar a visão de indivíduos e coletivos sobre os impactos da covid-19 na área da cultura.
No portal http://iccscovid19.com.br, também estão disponíveis notícias e informações sobre ações adotadas para enfrentar os efeitos da pandemia nos setores culturais e criativos no Brasil e no mundo.
Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)
Segundo os pesquisadores, os setores culturais e criativos foram um dos mais atingidos pela crise e estarão entre os últimos a terem suas atividades normalizadas. Com os dados, gestores públicos e instituições parceiras, entre elas o Sesc, esperam entender o cenário atual e orientar a formulação de políticas públicas para a recuperação da área.
No período de isolamento social, os festivais e feiras (68,4%), seguidos do teatro (59,1%), da produção de filmes (53,9%) e da música (49,5%) foram as atividades que registraram a maior perda total de receita. Ao avaliar os estados, os impactos da crise foram mais sentidos no Rio Grande do Sul (56%) e Espírito Santo (55,7%), e menos no Paraná (36,4%) e no Amazonas (38,6%).
“O Sesc atende cerca de dois mil municípios e essa capilaridade possibilita a interiorização da pesquisa, foco de interesse do trabalho. É uma grande oportunidade participar desse estudo colaborativo para o fortalecimento da cultura no Brasil”, afirma Lucia Prado, Diretora de Programas Sociais do Departamento Nacional do Sesc.
Além do Sesc, são parceiros na iniciativa, a Unesco, a USP, o Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura e as Secretarias e Fundações de Cultura Municipais; todos interessados em registrar a visão de indivíduos e coletivos sobre os impactos da covid-19 na área da cultura.
No portal http://iccscovid19.com.br, também estão disponíveis notícias e informações sobre ações adotadas para enfrentar os efeitos da pandemia nos setores culturais e criativos no Brasil e no mundo.
Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)
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