Sonhar: é ter a certeza de ser feliz
Eu não permito que as pessoas tirem o meu sonho
Confira o terceiro episódio da websérie Histórias Valiosas e conheça a vida de Rita Teixeira
A violência contra a mulher é algo forte e estrutural que ela teve que conviver desde a infância. O pai não queria que estudasse. A mãe a matriculou na escola as escondidas do esposo, para garantir um futuro diferente para a filha. Pais analfabetos, caçula entre três irmãos, a agricultura foi a maneira que a família encontrou para viver na cidade de Santa Maria, interior do Pará.
Por conhecer esta realidade dura, nos anos 1990 recebeu o convite para trabalhar com mulheres agricultoras. Foi a forma que encontrou para mudar o cenário do lugar que cresceu: oferecer oportunidades para as mulheres poderem vencer a violência. A brasileira em questão é Rita Teixeira, coordenadora do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense – MMNEPA. A história dela é a terceira da Campanha Institucional da Fundação Banco do Brasil – Histórias Valiosas.
Tendo a mãe como inspiração, hoje Rita coordena 43 grupos de mulheres associadas em 14 municípios no estado do Pará. Porém, enfrentou muitas dificuldades para mobilizá-las. “Nós tivemos casos de mulheres que o marido dizia - se você for para a reunião do MMNEPA, você não entra em casa. Outras vinham para os encontros e quando chegavam em casa eram agredidas pelos companheiros”, conta Rita.
Com obstinação, resiliência e muita persistência, passou a desenvolver um método de fortalecimento de autoestima. Depois, por meio de capacitação e formação impulsionou a geração de renda a partir do artesanato e produção agrícola, possibilitando assim autonomia para as mulheres da região.
Toda a trajetória de Rita é marcada pelo acolhimento e cuidado com as mulheres. Ainda assim a erradicação da violência contra mulher não foi alcançada. Entretanto, ela segue lutando por dias melhores. “Eu não permito que as pessoas tirem o meu sonho”, conclui Rita.
Assista ao vídeo da história valiosa de Rita Ferreira.
Fundação BB e MMNEPA
As instituições assinaram parceria em janeiro de 2019 com o objetivo de apoiar associações que promovem o protagonismo e o combate à violência contra as mulheres no Brasil. Com um investimento social de R$ 750 mil, 14 cidades do nordeste paraense participam do projeto: Aurora do Pará, Capanema, Bragança, Irituia, Mãe do Rio, Capitão Poço, Ourém, Nova Timboteua, Santa Luzia do Pará, Santa Maria do Pará, São Domingo do Capim, São Miguel do Guamá, Salinópolis, Tracuateua.
Criada em 1993, em Capanema – cidade a 165 km de Belém - o MMNEPA tem como missão fortalecer o papel da mulher para superar as desigualdades sociais, promovendo o desenvolvimento humano, integrado, sustentável, buscando a justiça social, emancipação feminina e equidade de gênero através da organização, formação e articulação.
Se você quer contribuir com algum projeto da Fundação, acesse doar.fbb.org.br.
Fonte: Fundação BB
Foto: Divulgação
Confira o terceiro episódio da websérie Histórias Valiosas e conheça a vida de Rita Teixeira
A violência contra a mulher é algo forte e estrutural que ela teve que conviver desde a infância. O pai não queria que estudasse. A mãe a matriculou na escola as escondidas do esposo, para garantir um futuro diferente para a filha. Pais analfabetos, caçula entre três irmãos, a agricultura foi a maneira que a família encontrou para viver na cidade de Santa Maria, interior do Pará.
Por conhecer esta realidade dura, nos anos 1990 recebeu o convite para trabalhar com mulheres agricultoras. Foi a forma que encontrou para mudar o cenário do lugar que cresceu: oferecer oportunidades para as mulheres poderem vencer a violência. A brasileira em questão é Rita Teixeira, coordenadora do Movimento de Mulheres do Nordeste Paraense – MMNEPA. A história dela é a terceira da Campanha Institucional da Fundação Banco do Brasil – Histórias Valiosas.
Tendo a mãe como inspiração, hoje Rita coordena 43 grupos de mulheres associadas em 14 municípios no estado do Pará. Porém, enfrentou muitas dificuldades para mobilizá-las. “Nós tivemos casos de mulheres que o marido dizia - se você for para a reunião do MMNEPA, você não entra em casa. Outras vinham para os encontros e quando chegavam em casa eram agredidas pelos companheiros”, conta Rita.
Com obstinação, resiliência e muita persistência, passou a desenvolver um método de fortalecimento de autoestima. Depois, por meio de capacitação e formação impulsionou a geração de renda a partir do artesanato e produção agrícola, possibilitando assim autonomia para as mulheres da região.
Toda a trajetória de Rita é marcada pelo acolhimento e cuidado com as mulheres. Ainda assim a erradicação da violência contra mulher não foi alcançada. Entretanto, ela segue lutando por dias melhores. “Eu não permito que as pessoas tirem o meu sonho”, conclui Rita.
Assista ao vídeo da história valiosa de Rita Ferreira.
Fundação BB e MMNEPA
As instituições assinaram parceria em janeiro de 2019 com o objetivo de apoiar associações que promovem o protagonismo e o combate à violência contra as mulheres no Brasil. Com um investimento social de R$ 750 mil, 14 cidades do nordeste paraense participam do projeto: Aurora do Pará, Capanema, Bragança, Irituia, Mãe do Rio, Capitão Poço, Ourém, Nova Timboteua, Santa Luzia do Pará, Santa Maria do Pará, São Domingo do Capim, São Miguel do Guamá, Salinópolis, Tracuateua.
Criada em 1993, em Capanema – cidade a 165 km de Belém - o MMNEPA tem como missão fortalecer o papel da mulher para superar as desigualdades sociais, promovendo o desenvolvimento humano, integrado, sustentável, buscando a justiça social, emancipação feminina e equidade de gênero através da organização, formação e articulação.
Se você quer contribuir com algum projeto da Fundação, acesse doar.fbb.org.br.
Fonte: Fundação BB
Foto: Divulgação
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