Portaria amplia acesso a museus do Pará; veja o que mudou



Política garante gratuidade para professores, estudantes e crianças até 12 anos

A Secretaria de Estado de Cultura (Secult) ampliou a política de gratuidade nos Museus do Estado do Pará. Uma nova portaria garantiu que, além de idosos e pessoas com deficiência e acompanhantes, a partir de agora, professores, estudantes, crianças até 12 anos terão gratuidade permanente nestes espaços. A portaria também estabeleceu uma programação mensal voltada à acessibilidade de pessoas com deficiência todo segundo domingo do mês que será chamado do “Domingo da Acessibilidade e da Inclusão”.
A medida da Secult garante ainda que, além de às terças-feiras, no 1º domingo de cada mês, toda a população terá entrada franca nos museus. Segundo a secretaria de cultura, Úrsula Vidal, o governo do Pará tem implementado diversas ações para garantir mais inclusão e acessibilidade nas políticas públicas. “Percebemos que, em cada ação promovida em nossos museus e no centro histórico, a comunidade responde com muito carinho, sempre muito presente. Portanto, há um desejo intenso da população de estar nesses espaços, conhecer os acervos, de entender como a nossa identidade está ligada a esse patrimônio histórico e arquitetônico e ao riquíssimo acervo artístico exposto em nossos museus”, declarou.
O primeiro Domingo de Acessibilidade e Inclusão ocorreu ontem (09). Nele pessoas com deficiência visual e auditiva contarão com serviço de intérpretes de Libras e áudio descrição nas exposições permanentes, além de equipamentos preparados para garantir acessibilidade à pessoas com limitações de mobilidade. Na avaliação da secretária é preciso avançar em outro tipo de política inclusiva, adaptando a estrutura e os serviços nos espaços expositivos para pessoas com cegueira ou baixa visão, com deficiência auditiva, com limitações cognitivas.
 “Nós teremos uma grande mesa, onde as associações, instituições, Promotoria de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência estão convidadas a fazer suas contribuições. Questões como qual o tipo de exposição é mais adequada para receber áudio descrição; em que espaços nós precisamos da presença das cartelas em braile; se o segundo domingo de cada mês é o melhor dia para essas pessoas como está propondo a Secult. Queremos intensificar, inclusive, os projetos pedagógicos, em diálogos cada vez mais intensos com as instituições”, adiantou Vidal.
A iniciativa da Secult é que a ampliação da gratuidade para professores e estudantes também seja uma forma de incentivar esse tipo de conteúdo pedagógico, fazendo com que a riqueza e a importância do patrimônio material e imaterial paraense estejam mais presentes na educação. “Queremos estimular cada vez mais os professores a levar seus alunos aos museus, para que esse acervo possa circular também nas escolas e para que a educação, de maneira transversal, se aproprie deste Patrimônio, que é de todo o povo do Pará”, afirmou Úrsula Vidal.

Fonte: O Liberal/CulturaTexto e Foto)

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