Museus e pontos da cidade celebram o movimento Cabano no aniversário de Belém
De hoje até o próximo domingo (12), os museus e alguns pontos da cidade estarão com uma vasta programação cultural e educativa gratuitas para celebrar os 185 anos da Cabanagem, revolução popular realizada na Província do Grão-Pará durante o Brasil Império e os 404 anos de Belém.
A programação começa nesta terça-feira (7) com a "Cantata Poética Cabana", interpretada pelo cantor e compositor Rafael Lima e pelo poeta Antônio Juraci Siqueira, às 18h, no Museu do Estado do Pará (MEP). Na sequência, uma animação inédita sobre a Cabanagem será exibida em vídeo mapping na fachada do museu, fazendo a capital paraense reviver um dos capítulos mais marcantes de sua história.
Ao final da exibição, um cortejo com grupos de cultura popular sairá do museu em direção à Praça da Fonte, no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, onde acontecerão os shows da DJ Ananindeusa e Orquestra Aerofônica. Ainda no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, onde funciona o Museu de Arte Contemporânea do Estado do Pará, estão abertas quatro exposições com peças do rico acervo do Estado.
Na sexta-feira (10), no Café do Museu de Arte Sacra, será realizada uma oficina de cartões-postais temáticos dos espaços que foram cenários decisivos para os desdobramentos da Cabanagem.
No sábado (11), às 18h, haverá a abertura da exposição "Uma Certa Belém", montada na Galeria Fidanza do Museu de Arte Sacra, com peças da Coleção Motoki.
Nos dias 11 e 12, de 9h às 17h, também ocorrerão ações culturais no Espaço Cultural Casa das 11 Janelas, onde ocorrerão oficinas. No hall de entrada do Museu de Arte Sacra haverá o projeto "Troca-Troca de Leitura", promovido pela Biblioteca "Antônio Landi". A ação possibilita a rotatividade da informação, incentivando a leitura e a disseminação do conhecimento, além de renovar o acervo da biblioteca.
Já no domingo (12), dia do aniversário de Belém, quem estiver pela Praça da República a Secult preparou uma programação especial: o teatro musical "Árvores que tocam" retorna ao palco do Theatro da Paz e será apresentado às 11h, com entrada franca. A obra do percussionista Thiago D'Albuquerque reúne percussão, canto e dança e é marcada pela mistura de instrumentos populares e eruditos, com a incursão de recursos tecnológicos.
Já no domingo (12), dia do aniversário de Belém, quem estiver pela Praça da República a Secult preparou uma programação especial: o teatro musical "Árvores que tocam" retorna ao palco do Theatro da Paz e será apresentado às 11h, com entrada franca. A obra do percussionista Thiago D'Albuquerque reúne percussão, canto e dança e é marcada pela mistura de instrumentos populares e eruditos, com a incursão de recursos tecnológicos.
Salão Arte Pará está integrado às exposições do MEP
Na Sala Ruy Meira está montada a exposição "Percursos na Arte Brasileira", com curadoria do Sistema Integrado de Museus e Memoriais. A exposição traça um panorama da arte brasileira, das primeiras décadas do século XX aos dias de hoje, no qual os artistas da geração moderna dialogam com a produção artística contemporânea paraense.
Já na Sala Valdir Sarubbi está aberta a exposição "Dilemas 2019", com curadoria de John Fletcher. A proposta expositiva ressalta o potencial crítico da arte sobre a realidade atual, a partir de dilemas pessoais e coletivos, de modo a criar um roteiro capaz de nos fazer refletir e agir sobre as transformações disruptivas da atualidade.
A exposição "Encontro das Águas - Luiz Braga e Miguel Chikaoka" está aberta à visitação na Sala Gratuliano Bibas e tem curadoria do Sistema Integrado de Museus e Memoriais e texto de João de Jesus Paes Loureiro. A mostra apresenta um olhar sobre a Amazônia, por meio do encontro de dois grandes representantes da fotografia paraense: Luiz Braga e Miguel Chikaoka. Dois rios fluentes de histórias pessoais unidas pela invenção, originalidade, ética, humanismo e o compromisso com as atitudes da dimensão artística da fotografia.
A exposição "Indizível" recebe o público na Sala Laboratório das Artes e tem curadoria de Nando Lima. A mostra traz uma videoinstalação que propõe uma experiência imersiva no universo simbólico de Andara - a Amazônia distópica de Vicente Cecim.
Integrado à programação, está a 38ª edição do Salão Arte Pará, realizada no Museu do Estado, em Belém, também estará aberta à população. A exposição "Deslendário Amazônico", de curadoria de Orlando Maneschy e curadoria adjunta de Keyla Sobral, celebra o pensamento do poeta João de Jesus Paes Loureiro em seus 80 anos.
Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)
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