Projeto recupera memória dos pesquisadores que utilizam a Biblioteca Pública Arthur Vianna
A Fundação Cultural do Pará realizou, na quarta-feira, 23, no auditório “Aloísio Chaves”, a segunda etapa do projeto “Pesquisa em Pauta”, cujo objetivo é registrar, em áudio e vídeo, o depoimento de pessoas que utilizam os espaços da fundação, em especial do Setor de Obras Raras, para servir de base a seus trabalhos. O convidado foi o jornalista, professor universitário e pesquisador João Carlos Pereira.
Coordenado por Ednaldo Britto, da Diretoria de Leitura e Informação, o projeto foi inaugurado com depoimento da professora, escritora e também pesquisadora Amarílis Tupiassu. João Carlos lembrou que começou realizar pesquisas no antigo prédio do Arquivo Público do Estado.
Com a construção do edifício do Centur e a transferência da biblioteca para as novas dependências, continuou suas buscas na “Arthur Vianna”, no setor de jornais e , mais recentemente, no de Obras Raras. “Eu acompanhei todos os melhoramentos da Biblioteca, do Arquivo e dos demais setores que frequento tão assiduamente, que se transformaram numa espécie de minha segunda casa”.
Foi no setor de jornais que encontrou material para o livro, ainda inédito, “Fortaleza Inexpugnável – a história de um jornal que tinha tudo para dar errado, mas não deu”, no qual conta a história dos primeiros vinte anos de O LIBERAL (de 1946 até 1966, quando foi adquirido pelo jornalista Romulo Maiorana); de uma obra acadêmica sobre a cronista Lindanor Celina (de 1982); sobre a história do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (lançada em 2013) e, mais recentemente, para o primeiro volume de sua coleção sobre o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, a ser publicada em maio do ano que vem.
“O que me impressiona, e me deixa muito feliz, é que está tudo guardado, e muito bem guardado, e os servidores da Fundação tratam dos acervos com um cuidado raro, além de atenderem o público com uma cortesia extraordinária”, disse o pesquisador.
O depoimento de João Carlos Pereira foi dado à jornalista Camila Barbalho, da Fundação, e, depois de editado, estará disponível nas mídias digitais da instituição, como forma de registrar a utilização do acervo e de estimular o trabalho de novos pesquisadores.
Fonte: O Liberal/Cultura (Texto e Foto)
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