Universidade do Estado trabalha literatura acessível


**A 23ª Feira Pan-Amazônica do Livro, ainda repercute em todo o Estado, principalmente por causa do resultado de tudo o que foi apresentado. A Universidade do Estado do Pará UEPA, participou da Feria com um estande e o projeto Lamparina Acesa – Literatura Acessível, ganhou despertou o interesse de muita gente. Reproduzimos matéria sobre o assunto, publicada no site da UEPA.

Com o objetivo de garantir às pessoas com deficiência visual e auditiva o acesso a obras da literatura amazônica, o projeto Lamparina Acesa – Literatura Acessível, do Núcleo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas (Cuma), da Universidade do Estado do Pará (Uepa), participou da 23ª Feira do Livro com um stand. No dia 28 de agosto, o projeto participou de uma mesa de debates com o tema Acessibilidade Literária.

A mesa contou com os professores com deficiência auditiva Cleber Couto e Pamela Matos, a professora com deficiência visual Mônica Carvalho, a escritora Cleópatra Melo e o escritor Daniel Leite. A professora da Uepa e coordenadora do projeto Lamparina Acesa, Joana Martins, ficou responsável pela interpretação aos deficientes visuais.

O projeto Lamparina Acesa iniciou em 2015 e segue na proposta de sensibilizar profissionais da educação para a docência, referente a questões relacionadas ao domínio da deficiência visual. Com o passar dos anos, os alunos de Letras - Língua Brasileira de Sinais (Libras) da Uepa começaram a se voluntariar e o projeto foi crescendo. A finalidade é buscar, também, formar profissionais que atuem na tradução da palavra escrita para cenário educacional, principalmente de obras amazônicas.

Para a professora Joana Martins, a importância do projeto na Feira “é trazer acessibilidade para quem tem deficiência auditiva e visual, proporcionando interação entre as pessoas interessadas, entre elas, alunos, professores e qualquer pessoa que esteja interessada nessa interação”.

Fonte: Site da UEPA (Texto e Foto)/Jornal de Capanema

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