A Marujada é um dos atrativos da festa de São Sebastião
Em Capanema, são mais de 70 anos que os marujos e marujas se vestem a caráter para dançarem ao som dos instrumentos musicais que são referências por suas afinações e concretismo com o ritmo.
Tudo começa com a Festividade do Santo que teve o seu corpo traspassado por uma lança e é homenageado na cidade com o festejo na comunidade São Sebastião no Bairro da Caixa D'Água. Até o dia 20 deste mês a comunidade têm atividades com o novenário e a procissão, todavia, paralelamente os dançarinos fazem evoluções nos ambientes que dão suporte para a marujada.
Na Travessa Veiga Cabral às proximidades da Capela de Nossa Senhora do Rosário, funciona a sede da Associação da Marujada de São Sebastião, entidade cultural que se destaca no fomento dessa festa secular que chegou a Capanema nos meados Século XX. Atualmente o grupo é presidido pela Capitoa Jucilene Sousa "Teté", que conta com um grupo de apoiadores trabalhando de forma unida para a manutenção de uma tradição em se tratando de manifestação popular.
Voltando ao tempo, encontra-se nós apontamentos culturais de Capanema, nomes de antigos grupos que eram coordenados por pessoas influentes na comunidade, tais como: Bonifácio, Julia e seu tambor, laulso, Crispim, Rosa, Rufino e Maria Sueca, sendo essa uma das representantes da Marujada só que em homenagens a São Benedito.
A influência bragantina é um dos pontos importantes no que diz respeito à introdução da marujada em Capanema sobretudo na junção folclórica com o carimbo. Existe a firmeza nos grupos que atualmente representam a marujada na cidade que são os Timbiras e a Associação São Sebastião.
Edição: Maikon Douglas
Texto: Dalva Vasconcelos
Fotos: Divulgação/Teté
Texto: Dalva Vasconcelos
Fotos: Divulgação/Teté
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