Um canto para Belém


                             

Não há provas científicas da hereditariedade artística, mas, ao menos, por inspiração, exemplo ou mesmo destino - o que se quiser acreditar - a veia literária do ícone paraense Bruno de Menezes vive na filha, a Irmã Marília Menezes, de 86 anos, a penúltima dos sete filhos dele. Freira da Congregação das Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo, ela acaba de lançar o livro “Poemas, Uma obra e dois autores - Dedicados à cidade de Belém”, no qual reúne três poemas de própria autoria, todos premiados pela Academia Paraense de Letras (APL), além de três poemas de Bruno de Menezes, incluindo o inacabado “Belém e seu poema”, escrito no ano da morte dele. Não apenas a poesia marca a identidade artística de pai e filha, como o amor incondicional pela capital paraense, terra natal de ambos.
Distante da fama que perpetua na História a memória do pai escritor, poeta e folclorista, a Irmã Marília Menezes tem oito livros publicados, sendo boa parte dedicada à divulgação da obra da sua congregação na Amazônia, alguns traduzidos para vários idiomas, além de duas peças teatrais. 



Fonte: O Liberal/Magazine (Texto e Foto)




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