Para entender Hilda Hilst
Quando a organização da Festa Literária Internacional de Paraty convidou Josélia Aguiar para sua segunda curadoria, ouviu da jornalista que ela gostaria de homenagear uma autora mulher. Desde 2003, foram 13 escritores homenageados e apenas duas escritoras: Clarice Lispector (2005) e Ana Cristina Cesar (2016). “Havia três nomes preferidos, e Hilda Hilst era aquela que, nesse momento, nos pareceu mais forte, por todas as questões que sua obra nos coloca”, conta Josélia. A decisão, no entanto, não é só dela - a palavra final é do diretor-geral, Mauro Munhoz, após ouvir outras pessoas, explica.
Eis que Hilda Hilst (1930-2003), esta paulista de Jaú que viveu boa parte da vida na Casa do Sol, em Campinas, e escreveu prosa, poesia e crônica - e tentou captar os sons dos mortos em seu sítio -, chega completa e bem editada à 16ª Flip, que entre quarta, 25, e domingo, 29, terá uma ampla programação literária e uma série de debates acerca da obra da autora de A Obscena Senhora D.
Fonte: O Liberal/Magazine (Texto e Foto)
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