Linguagem lúdica é utilizada para incentivar a leitura
Pensado
especialmente para atingir as crianças, o Espaço Infantil da 22ª Feira
Pan-Amazônica do Livro promove todos os dias sete programações gratuitas, com
teatro e contação de histórias. Nesta quarta-feira (6),a manhã iniciou com
Marluce Araújo contando a história “Belinda”. Em seguida, alunos e professores
da SEMEC encenaram “A pílula falante”, história do “Sítio do Pica Pau Amarelo”.
Belinda
Bailarina é um livro de Amy Young. Dançar é o que faz a jovem Belinda feliz,
até que um dia ela recebe diversas críticas sobre o tamanho de seu pé e desiste
da dança. Mas graças a seu novo trabalho ela retomou o contato com a dança, que
fazia parte de quem ela era. A mensagem passada é que o mais importante é procurar
uma profissão que você goste e que lhe faça feliz.
Igor
Wes, de 11 anos, aluno do Centro Educação União Perfect, estava na plateia e
filmou toda a contação de história. “Vim com a minha escola e filmei para
mostrar para o meu pai quando chegar em casa. Esta é a segunda vez que venho
com a escola para a programação da Feira. Eu gostei muito”, contou ele.
“Estar
na feira é poder cumprir minha missão. Estou comprometida com o hábito da
leitura, a expressão do ser humano livre, podendo ser ele mesmo. A arte e um
evento como a Feira do Livro são uma necessidade extrema pro nosso país. Eu
estar como professora e contadora nesse evento poder ser e exercer o que eu
realmente sou” destacou a professora e contadora de história, Marluce Araújo.
Em
seguida, os alunos acompanharam a encenação da passagem “A pílula falante”, da
obra “O Sítio do Pica Pau Amarelo”, um clássico da literatura infanto-juvenil
brasileira, de Monteiro Lobato. “Recebi a programação da feira e procurei
atividades para trazer meus filhos, de 12, 10 e 8 anos”, comentou a autônoma
Josenilda Souza, de 37 anos. “Busco estimular meus filhos a lerem através de
atividades lúdicas e quando vi a encenação decidi trazê-los, pois o primeiro
livro que li junto com eles foi uma obra do Monteiro Lobato”, diz a mãe. A
filha, Nayara Souza, de 8 anos, já conhecia a história mas se encantou com o
que assistiu. “Eu já tinha visto o Sítio do pica pau amarelo na televisão, mas
gostei de ver ao vivo, é mais legal e dá para fazer fotos” revelou a menina.
Por Fernanda Scaramuzzini
Fotos:
Sidney Oliveira
Fonte: Site da Feira Pan-Amazônica
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