Um “Outro lugar”: canções entre poesia e calmaria
Novo disco de Tetê Espíndola foi gravado entre Campo Grande, São Paulo e Paris
O belo e poético novo disco de Tetê Espíndola, o 18º da carreira, nos conduz para um outro lugar, longe do caos. “Esse disco, para mim, é como se fosse um grito de alerta meu, mas muito sussurrado. Não quero gritar, porque acho que o mundo está muito poluído sonoramente. Então, eu queria que as pessoas parassem um pouco, e pudessem ir para um outro lugar, mais tranquilo”, diz, ao Estado, a cantora e compositora sul-mato-grossense, radicada há mais de 30 anos em São Paulo.
Outro Lugar, o disco, é feito também de deslocamentos geográficos, e de tempo. A gravação começou em Campo Grande, Matogrosso do Sul, com músicos de lá, depois veio para São Paulo, com músicos daqui, e, por fim, foi mixado em Paris. As músicas vieram de caderninhos guardados por Tetê durante décadas. Deles, ressurgiram preciosidades, como Luz e Anzol, com poema do amigo Arrigo Barnabé, de 1979, e Itaverá, do irmão Geraldo Espíndola, de 1974. “Itaverá é a versão original que eu faço. Foi a primeira música que eu aprendi de craviola, Geraldo me ensinou”, lembra Tetê. “Se estou fazendo um disco em que a alma seria a craviola, tenho que colocar essa música. Tenho que colocar todas as musicas que são fortes para mim como craviola - como compositora e arranjadora”.
Fonte: Site de O Liberal Online (Texto e foto)
O belo e poético novo disco de Tetê Espíndola, o 18º da carreira, nos conduz para um outro lugar, longe do caos. “Esse disco, para mim, é como se fosse um grito de alerta meu, mas muito sussurrado. Não quero gritar, porque acho que o mundo está muito poluído sonoramente. Então, eu queria que as pessoas parassem um pouco, e pudessem ir para um outro lugar, mais tranquilo”, diz, ao Estado, a cantora e compositora sul-mato-grossense, radicada há mais de 30 anos em São Paulo.
Outro Lugar, o disco, é feito também de deslocamentos geográficos, e de tempo. A gravação começou em Campo Grande, Matogrosso do Sul, com músicos de lá, depois veio para São Paulo, com músicos daqui, e, por fim, foi mixado em Paris. As músicas vieram de caderninhos guardados por Tetê durante décadas. Deles, ressurgiram preciosidades, como Luz e Anzol, com poema do amigo Arrigo Barnabé, de 1979, e Itaverá, do irmão Geraldo Espíndola, de 1974. “Itaverá é a versão original que eu faço. Foi a primeira música que eu aprendi de craviola, Geraldo me ensinou”, lembra Tetê. “Se estou fazendo um disco em que a alma seria a craviola, tenho que colocar essa música. Tenho que colocar todas as musicas que são fortes para mim como craviola - como compositora e arranjadora”.
Fonte: Site de O Liberal Online (Texto e foto)
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