Muito além da avenida

Escola de samba “Rancho não posso me amofiná” ganha o título de Patrimônio Cultural e Imaterial de Belém

Fundado há 84 anos, o Grêmio Recreativo Jurunense Escola de Samba “Rancho Não Posso Me Amofiná” foi reconhecido como Patrimônio Cultural e Imaterial de Belém pela Câmara Municipal na terça-feira, 20. Essa, que é a escola de samba mais antiga do Pará e a quarta do Brasil, conquistou este ano o 34º título de campeã do carnaval da cidade com o enredo “Seis cores por um mundo melhor”, que celebrou o movimento LGBTI. Além da atuação carnavalesca, a escola mantém acesa a paixão pelo samba com shows dominicais durante todo o ano, além de difundir a cultura e apoiar o folclore por meio de várias atividades, como eventos na quadra junina e os trabalhos sociais, incluindo cursos de informática e aulas esportivas e artísticas oferecidos gratuitamente para a comunidade. O conjunto de bens, manifestações populares e de tradições que compõem uma riqueza intangível, conferem ao Rancho o reconhecimento da importância histórica e cultural de grande valor social que necessita de medidas de salvaguarda para garantir que tenha continuidade.

Fonte de O Liberal Online (Texto e foto)