Morte de Luiz Melodia completa um mês hoje
Fãs confundem obras interpretadas por ele com criações de outros compositores
Na coluna de Anselmo Gois de domingo, ele comentou um dado importante que foi evidenciado principalmente após a partida do músico Luiz Melodia, que completa um mês hoje. As homenagens feitas pela mídia especializada e fãs reacendeu uma velha discussão em torno da autoria de músicas famosas. É que muita gente confunde compositor com cantor. No caso de Luiz, isso acontece com “Diz que fui por aí”, que ele gravou, em 1999, no CD “Acústico ao vivo”; em 2002, no DVD “Luiz Melodia Convida - Ao vivo”; e, em 2007, com Seu Jorge, no CD “Cidade do Samba”.
Esse clássico da MPB, apesar de ter sido imortalizado na voz de Melodia, na verdade é criação de Zé Keti e Hortêncio Rocha, e foi gravado pela primeira vez em 1964, por Nara Leão. Aliás, naquele ano, foram feitas outras 20 gravações dessa música, por gente como Dóris Monteiro, hoje com 82 anos; Elizeth Cardoso (1920-1990), Elis Regina (1945-1982) e Cyro Monteiro (1913-1973).
“Para mim, a maior culpa é a falta da ficha técnica, que se foi com o fim dos CDs. Eu cresci lendo as fichas. Sabia, além dos autores, quem tocou cada instrumento”, opina Pretinho da Serrinha, o músico e comentarista de Carnaval da Globo, que acrescenta.
Fonte: Site de O Liberal Online (Texto e imagem)
Na coluna de Anselmo Gois de domingo, ele comentou um dado importante que foi evidenciado principalmente após a partida do músico Luiz Melodia, que completa um mês hoje. As homenagens feitas pela mídia especializada e fãs reacendeu uma velha discussão em torno da autoria de músicas famosas. É que muita gente confunde compositor com cantor. No caso de Luiz, isso acontece com “Diz que fui por aí”, que ele gravou, em 1999, no CD “Acústico ao vivo”; em 2002, no DVD “Luiz Melodia Convida - Ao vivo”; e, em 2007, com Seu Jorge, no CD “Cidade do Samba”.
Esse clássico da MPB, apesar de ter sido imortalizado na voz de Melodia, na verdade é criação de Zé Keti e Hortêncio Rocha, e foi gravado pela primeira vez em 1964, por Nara Leão. Aliás, naquele ano, foram feitas outras 20 gravações dessa música, por gente como Dóris Monteiro, hoje com 82 anos; Elizeth Cardoso (1920-1990), Elis Regina (1945-1982) e Cyro Monteiro (1913-1973).
“Para mim, a maior culpa é a falta da ficha técnica, que se foi com o fim dos CDs. Eu cresci lendo as fichas. Sabia, além dos autores, quem tocou cada instrumento”, opina Pretinho da Serrinha, o músico e comentarista de Carnaval da Globo, que acrescenta.
Fonte: Site de O Liberal Online (Texto e imagem)
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