Rei do Baião modernizado
Sony Music disponibiliza 15 títulos de Luiz Gonzaga em formato digital
Depois de Planet Hemp, Bezerra da Silva e Jackson do Pandeiro, chegou a vez de outro tesouro do catálogo da Sony Music Brasil ganhar lugar nas plataformas digitais. E nada melhor para celebrar o mês de junho do que reviver a obra de Luiz Gonzaga, o maior nome da música nordestina, trazendo para os novos meios de consumo, canções que só haviam sido ouvidas na vitrola, em vinil. Rei do Baião, Gonzagão ou Lua, como preferir, chega aos sertões do streaming e download com 15 álbuns lançados originalmente entre 1970 e 1988. Clássicos raros que ficaram eternizados em bolachas, duetos com Fagner, Alceu, Geraldo, “Asa Branca” com Gonzaguinha, e participações de músicos como Sivuca, Dominguinhos e Altamiro Carrilho se estendem pelos gigabytes antes lidos na ponta da agulha de uma obra assinada pelos selos RCA Victor e Camden.
Trabalhos abertos como o pouco conhecido “Sertão 70”, de 1971 vem “O Canto Jovem de Luiz Gonzaga”, uma homenagem aos grandes nomes da cena musical brasileira, a quem Gonzaga então comemorava fazer companhia na lista de atrações dos grandes shows e festivais do país. Além de dar voz e ritmo a obras de nomes como Gil, Caetano, Edu, Vandré, Tom e Vinicius, se apresenta um emocionante dueto com o filho Gonzaguinha na maior canção do forró, “Asa Branca”, que em tempos de Regime Militar se tornava um hino para além da seca dos sertões. Não falta no disco, a parceria de Humberto Teixeira, que acompanharia Gonzagão por anos em composições e gravações.
Naquele mesmo ano, chegou “São João Quente” com um lado A de uma única faixa instrumental, incluindo o clássico “Xote das Meninas”, seguida pela composição da lenda do choro Altamiro Carrilho “O Coreto da Pracinha”. Em 1972, foi a vez de “Aquilo Bom”, em que Lua grava a música do filho, Gonzaguinha, “From United States of Piauí”, um canto crítico e nacionalista.
Fonte: Site de O Liberal Online (Texto e foto)
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