Literatura: O amparo legal para uma chave que abrirá várias portas









































Literatura: O amparo legal para uma chave que abrirá várias portas

Contar histórias através de escritos está se tornando fato rotineiro em Capanema, pois a cada tempo surge um artista das letras apresentando suas obras e quando elas são retratadas com a contemporaneidade, facilita a interpretação, assim por diante.
Pensando em todas as formas de conduzir o leitor a alguns casos que aconteceram tempos atrás, o professor e agora escritor João Anthero Moreira da Silva, apresentou à sociedade de Capanema, seu livro, “A Chave do Amparo Ilegal, que leva em seu conteúdo, histórias de fatos que o autor presenciou ainda quando criança, nos arredores do Mercado Municipal Raimundo Neves, escolhendo em seus escritos, personagens que foram àquela época, personalidades, mesmo os que perambulavam sem pressa e sem muitas perspectivas.
A Academia Capanemense de Letras e Artes/ACLA, no uso de suas atribuições culturais, coordenou a cerimônia de lançamento do livro do professor João Anthero, na última segunda-feira, 7, no Clube Nassau, aproveitando o ensejo para inserir na programação, performances que relembraram os 106 anos da Cidade de Capanema, assim como, apontamentos que referenciam a retórica escolhida pelo autor que está nas páginas do livro.
De acordo com João Anthero, vários fatores contemplaram sua memória para escrever o que ele presenciou e na apresentação do livro, há dissertação original, por conseguinte, frases que se transformaram em verdadeiras declarações: “ alguns fatos importantes abordado e lembrado é saber que na época em que ocorreram estas coisas não se ouvia falar em estresse, ninguém dizia que alguém estivesse lhe estressando, porém, o termo “encher o saco” já era bastante utilizado. O grande mal contemporâneo já existia, mas nem se falava, a tal da depressão, a qual está tomando conta do planeta e tem levado muita gente ao suicídio por esse mundo afora, naquela época depressão era somente um trecho mais baixo de uma rua ou estrada, ou simplesmente um buraco em uma planície”, escreve o autor na introdução de sua obra, agora imortalizada.
O ano de 2016 pode ser considerado como um dos que mais revelou talentos da literatura e agora, João Anthero entra para a galeria dos autores capanemenses com uma produção genuína de quem usou a criatividade para traduzir em prosas, o convívio de transeuntes que amanheciam e anoiteciam perambulando pelas ruas do centro da Capanema antiga. (PV)

Edição e Digitação: Dinho Aguiar
Texto: Paulo Vasconcellos

Fotos: Elza Melo e Dalva Vasconcellos

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