ARTES: Sem limites para a imaginação




Foi a partir da observação do cotidiano que o escritor e cineasta Vicente Cecim se inspirou para a criação do filme “A Cidade sonha”, um dos projetos contemplados pelo Prêmio de Experimentação, Pesquisa e Difusão Artística 2016, do programa Seiva, da Fundação Cultural do Pará (FCP). Ele conta que a ideia do filme surgiu na década de 70, mas somente quase meio século depois Vicente Cecim descobriu que as pesquisas feitas pelo naturalista alemão Curt Niemendajú entre os índios Tukuna, na região do Alto Solimões, tinham relação direta com sua inspiração. “Se deu, então, o encontro da minha visão do mundo onírico dos habitantes urbanos de Belém com as visões das máscaras Tukuna. E o filme se formou na minha mente, a partir de uma interrogação. Qual a relação entre essas duas visões sonhadas?”, conta.
“A Cidade sonha” está dividido em três fases. A primeira é a coleta de informações, estudo e reunião de materiais, que servirão de base para o filme.  

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