A diva e o novo som de Saulo Duarte

Dona Onete e o paraense completam a tríade que se apresenta hoje, na noite Natura Musical, em Belém


Toda a música paraense vem vivendo transformações intensas de redescobertas e modernização de estilos, desde meados da primeira década do século 21. Foi nesse período que a faceira Dona Onete veio prestigiar os palcos da capital. Alguns anos depois, se tornou uma estrela, musa, diva ou rainha do carimbó chamegado, como os seus fãs a chamam, no mundo inteiro. É requisitada na Europa e nos Estados Unidos, e vem percorrendo o Brasil com suas letras de amor e de mistérios da cultura mística das florestas da Amazônia. O sucesso é tanto que na mesma noite que Pinduca, ela lança seu segundo CD, “Banzeiro”, produzido pelo pesquisador musical Pio Lobato, que também assume as guitarras de sua banda.
A senhora de 77 anos, moradora do bairro da Pedreira e conterrânea de Pinduca, explora os carimbós, banguês e boleros, frutos de sua vivência poética na beira dos rios e do que ouvia nos rádios quando adolescente. Além de 10 músicas inéditas, ela lança “Quando Eu Te Conheci”, gravada pela cantora e instrumentista Lia Sophia, e “Proposta Indecente” lançada pela paraense Aíla. O disco também está disponível para audição na plataforma Deezer. 

Edição: Roberto Lisboa
Fonte: O Liberal/Magazine

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