O avanço dos anos e o conceito editorial de um parceiro da comunidade
Crônica da atualidade por Paulo Vasconcellos
A necessidade de se ter um jornal impresso suscita um sonho
que começou a ser planejado em 1956, quando àquela ocasião Jorge Arbage e Aristeu
Buarque conseguiram juntar material e editar a primeira versão do Jornal de Capanema editorial composto
por notícias locais que envolviam as personalidades políticas e sociedade que
formavam a conjuntura da cidade de Capanema ainda em seus primeiros passos rumo
ao progresso. Junto com eles, trabalhou também, Oscar Salgado Sampaio, então gestor do antigo Departamento de Estradas de rodagem (DER), sendo que no jornal ele
assumira a função de chefe da oficina gráfica.
Os anos
foram se passando e a marca jornal de Capanema não mais fazia parte do convívio
social abrindo uma lacuna do jornalismo impresso uma das grandes façanhas de
uma época em que a comunicação social ainda engatinhava tendo como maior
parceiro dos jornais as emissoras de rádio existentes no Brasil afora. Somadas
as eras e depois de outros projetos terem sido implantados sem que houvesse
sustentação, foi então que se juntaram as vontades de 4 cidadãos capanemenses
para a criação do projeto Jornal de
Capanema, marco histórico que aconteceu no dia 13 de abril de 1996.
Foram feitos
estudos para a formação do Layout e posteriormente coletadas matérias para a
edição do primeiro número do jornal e no dia do lançamento a cidade estava
recepcionando várias lideranças políticas, tendo como anfitrião o prefeito Jorge Netto da Costa. O Jornal era então, o espelho da imprensa escrita que
voltava a ter seu espaço e de lá para cá, outros Chefes do Executivo Municipal
tiveram seus nomes inseridos em reportagens publicadas nas páginas do JC, tais
como: Francisco Ferreira de Freitas
Neto, Jorge Netto da Costa (eleito prefeito novamente), José Alexandre Buchacra Araújo e Eslon Aguiar Martins.
As edições
estão atingindo o número 525, sendo que o jornal continua com sua linha
editorial envolvendo a diversificação de assuntos que se voltam aos interesses
da coletividade, mantendo também afinidades com os anunciantes formados por
empresas consideradas como verdadeiros mantenedores de um projeto que tem como
objetivo manter-se com seu padrão de qualidade, pois somente com as parcerias
sólidas a continuidade é tida como foco principal.
O registro
embrionário do Jornal de Capanema
foi alicerçado em solo fortalecido por uma semeadura fertilizada, cujos frutos
estão sendo colhidos através da aceitação do público leitor, assim como a oxigenação
que se conceitua num ramo de atividade que se chama comércio, setor que matem a
maior empregabilidade no município, sendo essas as principais razões que
sustentam a chama do jornalismo impresso.
Outros
quesitos surgem como preservação do pêndulo que norteia o momento exato do
engajamento de uma plêiade de homens que em 1996 escrev eram seus nomes no
expediente da edição primitiva do jornal, que foram eles: Paulo Vasconcellos, Antonio Kauati, Aroldo Ribeiro e Afonso Navegantes.
*No texto
acima, foram citados nomes dos primeiros idealizadores do projeto Jornal de
Capanema no ano de 1956:
- Jorge Arbege – Cidadão que foi Prefeito
de Capanema e Deputado Federal Constituinte.
- Aristeu Buarque de
Gusmão – Cidadão que
desempenhou várias funções no âmbito: social e profissional em Capanema. Ele
que era pai da advogada Vânia Buarque
e de um dos fundadores da Academia Capanemense de Letras e Artes-ACLA, o
acadêmico Aristeu (Beto) Buarque de
Gusmão Filho.
** Texto publicado como Editorial da edição 525 do Jornal de Capanema, alusivo aos 20 anos de atividades.
Edição: Roberto Lisboa
Fotos: Nazareno Maia
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