A Experiência de quem participa de ambiente cultural
Já faz algum tempo que acompanho
a evolução da Cultura de Capanema, participando de eventos do gênero, tanto
como artista, quanto integrante da comunicação como jornalista. Tudo faço para
que o setor cultura se expanda cada vez mais, porque considero como bandeira de
várias cores, hasteada nos diversos pontos que possibilitem visibilidade, pois
é assim que obtenho acúmulo de dividendos para todos os parâmetros.
Volta e meia, surgem espaços
para que a literatura por exemplo, seja mostrada, sobretudo quando são
realizadas Feiras que disponibilizam locais adequados para se apresentar
produções que vão de pequenos livros até antologias fascinantes com seleções de
obras, todas elas admiráveis.
No período de 21 a 24 de junho a
Prefeitura de Capanema realizou a
Feira da Cultura Popular, coordenada pela Secretaria
Municipal de Cultura, oportunizando condições para artistas de várias
categorias mostrarem seus talentos, cada um com sua forma estilizada, razão de
alegria para quem é do ramo.
Nesse contexto, está a Academia Capanemense de Letras e Artes/ACLA,
entidade de classe que fomenta a Cultura de forma a dar centro para quem quer
seguir carreira. Para tanto, a ACLA participou da Feira em um estande
gentilmente cedido pela coordenação do evento e lá mostrou um acervo da
literatura local, composto por vários autores, uns nem tanto conhecidos do
público que visitou o espaço e conheceu de perto os escritos produzidos por
literatos cá de casa.
Para mim, que na qualidade de
literato, pude expor meus livros no estande da ACLA, junto com outros colegas,
posso de cátedra, afirmar com todas as letras, que estar em um local onde meu
produto fez parte de um mostruário, massageia o coração e sei que meus pares
também sentiram a mesma emoção.
É assim que a ACLA procede e
além dos acadêmicos que expõem seus livros e banners, tem também os outros
artistas que de uma forma bem visível aparecem no mercado. Algumas obras foram
vendidas e outras apenas compuseram a prateleira de demonstrativo do estoque
colocado à disposição do público que além de ler, conferiu o conteúdo das
obras. É claro que a Feira da Cultura é um ambiente diversificado, mas como sou
do setor literário, como se diz no popular: - puxei a brasa para a minha
sardinha, sem querer desmerecer qualquer outro segmento artístico.
No tocante da popularização do
evento, confesso que ao avaliar junto com meus pares da ACLA, somamos todos os
pontos e os consideramos positivos, razão de a maioria ser sabedora da
importância que tem qualquer exposição de arte. Ainda no que diz respeito a
somatória, em 6 anos de existência, a ACLA já tem registrado oficialmente em
sua história, participação tripla na Feira
Pan Amazônica do Livro em Belém e Feira da Cultura Popular de Capanema. Vou
somar mais: a literatura capanemense tem avançado gradativamente e todos somos
sabedores da serventia da ACLA no incentivo ao crescimento do setor
literário/artístico, impulsionando as variantes que conceituam o vértice da
Cultura, - de forma, - considero, - modéstia à parte, - premeditadamente
potencializada.
Que a Cultura da nossa terra
Capanema que já foi chamada Siqueira
Campos, continue subindo degraus até chegar ao topo, pois é assim o desejo
múltiplos dos homens e mulheres de boa vontade que deixam correr em suas veias
o sangue forte representado por uma tipagem sanguínea de ótima qualidade que
permeia uma coloração verticalizada por credenciais que fortalecem a espinha
dorsal capaz de maturar os caminhos que nos levam aos mais longínquos rincões,
formando o conjunto do DNA cultural.
Salve a Cultura Popular e que Deus seja Louvado!
Digitação e Edição: Dinho Aguiar
Texto: Paulo Vasconcellos
Fotos: Elza Melo e Divulgação no Grupo da
ACLA/facebook
**O autor é jornalista, escritor e integrante da
Academia Capanemense de Letras e Artes/ACLA, titular da Cadeira nº 5
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