A cidade quase desconhecida
MOSTRA - Fotógrafo Helly Pamplona revela novos ângulos da capital paraense
A paixão pela arte de fotografar as belezas naturais da Amazônia, especialmente a cidade de Belém, é retratada na exposição fotográfica “Belém 400 anos”, que está em cartaz na Praça Central do Shopping Pátio Belém, até o dia 28 deste mês. A coleção, que traz 24 fotografias, conta um pouco da história sobre a carreira do fotógrafo marajoara Helly Pamplona, que expressa em seu trabalho um olhar diferenciado sobre a cidade, retratando o patrimônio natural e histórico de Belém, que ganha destaque pela diversidade e riqueza da fauna e flora.
De acordo com o fotógrafo, a mostra privilegia um aspecto diferente da capital paraense, que muitas vezes passa desapercebido e é observado nas imagens capturadas nos últimos oito anos de trabalho do artista. Os registros privilegiam espécies de animais silvestres da região amazônica, que convivem em harmonia com a paisagem urbana. Entre os flagrantes estão as garças que sobrevoam a paisagem do mercado Ver-o-Peso.
Outro detalhe que chama a atenção na exposição são as estruturas feitas com pallets. Todas foram fabricadas por Lourival Ribeiro, com o auxílio dos irmãos. Os modelos foram idealizados pela ONG Noolhar. Já as placas de caixa longa vida recicladas compõem as molduras das fotos.
As fotos da exposição participarão de um concurso cultural, promovido pelo shopping Pátio Belém, que elegerá quais serão as 12 imagens que irão ilustrar as fachadas do empreendimento, nos acessos pela Padre Eutíquio e São Pedro. O público poderá votar até o dia 6 de março no hotsite: http://patiobelem.com.br.
O fotógrafo Helly Pamplona nasceu na Fazenda Perseverança, em Cachoeira do Arari, na Ilha de Marajó. Desde pequeno, ajudava sua tia a revelar fotos e assim descobriu a vocação para a fotografia, que acabou se confundindo com a sua própria história de vida. Segundo biografia do artista no site “Vírus da Arte” sua primeira câmera foi uma kodac instamatic, 177-X, que lhe foi deixada por essa mesma tia que o inspirou. Com sua kodac na mão, Helly passou a clicar tudo que via e não parou mais.
Edição: Roberto Lisboa
Fonte: Site O Liberal
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