Cantando apenas o amor
Mahrco Monteiro faz uma retrospectiva de sua carreira e apresenta o CD “Simples Assim”, em novo show
Dono de uma voz privilegiada, Mahrco começou sua trajetória artistica em janeiro de 1985, fazendo, ao lado do Grupo Gema, seu primeiro show para o grande público, no Teatro Experimental Waldemar Henrique. Em 2015, o cantor completou 30 anos de carreira, e, para marcar a data lançou o álbum “Simples Assim”, com produção de Davi Amorim e diversas canções autorais.
Mahrco Monteiro se apresenta hoje, às 19 horas, no Centro Cultural Sesc Boulevard. O cantor paraense celebra os 30 anos de sua trajetória musical com um show, que, segundo ele, será a “apresentação do CD ‘Simples Assim’ mais um resumo de sua carreira”.

Mahrco conta que está feliz com a aceitação do público e revela que a escolha do tema do álbum especial tem agradado a todos. “Escolhi o tema ‘amor’ pra esse CD, inclusive nas faixas ‘Menina Louca’ e ‘Vertigem no campo da comédia’ e então, o público amou. E eu também.” Segundo o artista, o disco, que possui a maioria das faixas com composições autorais, foi um grande desafio em sua carreira. “Foi um desafio e um prazer atuar como compositor do meu primeiro CD autoral. Compus com leveza e tranquilidade, vindas da minha vivência e de vivências cotidianas da vida de amigos e outras pessoas.”
No show de hoje, Mahrco Monteiro se apresenta acompanhado dos músicos Davi Amorim ( guitarra e direção musical), Adelbert Carneiro (baixo), Edvaldo Cavalcante (bateria), Figueiredo Júnior (violão) e João Paulo (percussão) em um show que, segundo ele, “reunirá os maiores hits e canções que fizeram parte de sua história”. “Vou relembrar o inicio da carreira no Bar Teatro Maracaibo, Paço da Ladeira, Clube da Esquina, entre outros”, destaca.
O artista também adianta que “quem comparecer ao show vai poder ouvir os hits “Da Boca”, “É você”, “Menina Louca”, “Simples Assim”, “Vertigem” e muitos outros.
CARREIRA
O paraense Mahrco Monteiro fez sua estreia em 1985, ao lado do Grupo Gema, em um show no Teatro Experimental Waldemar Henrique. Dois anos depois veio o primeiro álbum e o hit “Chamegoso”, que estourou em todas as rádios regionais e nacionais. Logo, o cantor alcançou as telas e passou a participar de clássicos da rede nacional como “Perdidos na Noite”, de Fausto Silva, “Show Mara Maravilha”, “Clube do Bolinha”, “Clube da Criança”, da Angélica e o consagrado “Cassino do Chacrinha”, o programa musical de maior prestígio da televisão brasileira da época.
O segundo disco chegou junto com o hit “Aguê, Aga”. O peculiar nome deu origem a mais um show de sucesso e Marco voltou ao sudeste do país para solidificar sua carreira. Convidado por Marlene Matos, o paraense chegou a se apresentar em uma turnê da Xuxa e, diante de tanto sucesso, assinou contrato com a BMG Ariola que lançou “Delírios e Luzes”, o primeiro trabalho com distribuição nacional do artista.
Sempre preocupado com o público do Pará que o consagrou, Marco retorna a Belém e lança o show “Nunca Me Esqueça”. No palco, ele misturava os ritmos Ijexá, Olodum, Muzenza e Reggae, criando um som próprio.
Marco inicia os anos 2000 sendo “Mahrco”. O novo nome surgiu em 2001 depois de uma consulta a uma numerologista. Agora, sob o nome de “Mahrco Monteiro”, ele lança o CD e o show “Água de Coco” no qual mistura pop, swing, merengue e axé.
Radicado em Belém, retoma os contatos com a turma da MPB e resolve, segundo ele, que “chegou à hora do show de teatro.” Surge então “Eu Sou O Que Sou”, uma produção milionária, que reúne cerca de 60 profissionais entre bailarinos, músicos, coreógrafos, cenógrafos, figurinistas, iluminadores e técnicos de som. A obra chega para valorizar os profissionais do mercado artístico de Belém.
Em outro momento marcante de sua carreira, Mahrco Monteiro recebeu convite de dois ícones da música paraense, Nilson Chaves e Lucinha Bastos, e juntos realizaram um dos maiores projetos da música no estado do Pará, a trilogia “A Força Que Vem Das Ruas”. Segundo Mahrco, “o show foi um sucesso e, além de fortalecer a música de qualidade produzida na região, mostrou o carinho que os paraenses sentem por nós”.
Tempos dopois, Mahrco lança “Pesqueiro do Equador”, um álbum que se tornou um divisor de águas em sua trajetória. “O trabalho é um divisor de águas na minha carreira e foi resultado de uma pesquisa cuidadosa realizada durante este tempo sobre ritmos e compositores da região”.
O CD tem a proposta de mostrar, em um momento, a música de raiz feita na Amazônia com uma roupagem mais moderna e universal. Em outro, a ideia é trazer o pop urbano criado na Região Norte, com um repertório que é uma mistura de vários ritmos e diversos estilos musicais como o carimbó, guitarradas, marabaixo, zoulk, pop e outros.
Edição: Roberto Lisboa
Fonte: Site O Liberal
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