Oficina do Arte Pará trabalha as memórias





Relembrar o passado e acionar as mais profundas memórias. O Arte Pará 2015, sensível ao tema, proposto nas obras dos artistas Yuri Firmeza e Romy Pocztaruk expostas no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), realiza hoje, das 9h às 12h, a segunda parte da oficina “A oralidade: No princípio era o verbo - Os fios da memória presentes na voz do Contador de histórias”, com Andréa Cozzi, reunindo cerca de 20 idosos. A coordenação da ação é de Lúcia Santana, do Serviço Educativo, do MPEG, e de Vânia Leal, curadora educacional do salão. O patrocínio é dos Supermercados Nazaré e da Fibra - Faculdade Integrada Brasil Amazônia.
Durante a oficina, os participantes são convidados a cantar e participar de danças circulares. O objetivo é discutir sobre a necessidade da valorização da literatura oral enquanto possibilidade de problematização de questões relacionadas à identidade, memória e diversidade cultural amazônica. “Além disso, também refletir sobre o diálogo existente entre memória e esquecimento na contemporaneidade”, explica Andréa. A oficina também conta com o apoio do Movimento Contadores de História da Amazônia, com a equipe da Museologia e da Educação.