Aos três anos, menino realiza sonho de "ser gari" em Minas Gerais
Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra o menino Pedro Camargos Silva, de 3 anos, morador de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, vestido como gari e ajudando os funcionários da empresa que faz a limpeza urbana na cidade a jogar lixo na caçamba do caminhão de coleta.
Chamado de "amigão" pelos garis, que fazem questão de parar o caminhão na porta da casa do menino e incentivá-lo a recolher o lixo, Pedrinho brinca, corre e até imita os gestos dos garis ao jogar pequenos objetos na caçamba do caminhão. Segundo a mãe do menino, Karen Camargos Silva, de 21, o filho está realizando um sonho que tem desde 1 ano de vida.
"Desde que fez 1 ano Pedrinho dizia que queria ser gari e ficava olhando o trabalho deles aqui perto de casa. Este ano, ele queria uma festa de aniversário tendo os garis como tema, mas não tínhamos dinheiro e perguntei se poderia ser outro presente. Ele então pediu o uniforme de gari. Minha mãe e minha avó fizeram a roupinha e agora, todo sábado, ele acorda cedo, pega algumas caixas e outros objetos que separamos e fica à espera do caminhão de lixo. Aí, vai pra rua e é aquela festa", diz Karen.
A mãe do menino, que trabalha como vendedora em um shopping, acrescenta que Pedrinho faz questão de vestir o uniforme e não perde a passagem do caminhão de lixo nas manhãs de sábado. "Ele fez aniversário no fim de março e desde então faz isso. O vídeo foi gravado em abril, alguns dias depois que ele ganhou o uniforme."
Karen se mostra feliz com o tratamento que o filho recebe dos garis e da relação entre eles. "Teve um sábado em que o caminhão passou mais cedo e o Pedrinho não estava pronto. O motorista parou e começou a buzinar e todos começaram a chamar o amigão para ajudá-los", conta a mãe, acrescentando que o menino frequenta uma escola infantil de segunda a sexta-feira e que a brincadeira com os garis é cercada de todo o cuidado. "Separamos caixas de papelão e outros objetos que não ofereçam risco para ele", completa.
Fonte: Correio brasiliense
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