Reconhecimento sustentável
A Literaria Academie Lima
Barreto, começa a expandir espaços para seus acadêmicos e no site oficial da
entidade, está postado editorial (abaixo) explicando como o literato deve se
comportar para também ter seu trabalho expansivo.
Reconhecimento sustentável
Podemos até dizer que é
instinto, já que todo indivíduo tem necessidade de ser reconhecido no seu grupo
social, seja pelo talento, beleza, status etc., necessidade esta comum a todo
ser humano, tanto que a própria Psicologia considera a falta deste reconhecimento
como causa principal da baixa autoestima do indivíduo e a extensa gama de suas
consequências. E os autores não são imunes disso.
O psicólogo Carl Rogers
(foto) afirmava que “as pessoas possuem fundamentalmente uma orientação
positiva”, daí procurarem meios para realizar seus anseios, como o de serem
“reconhecidos”.
A questão, porém, é o como
fazer para que esse reconhecimento aconteça de forma sustentável.
É bastante comum e até
aceitável que os autores, neófitos ou não, pleiteiem espaços em academias
literárias ou associações, participem de bienais, feiras e eventos, enfim, que
invistam na carreira. Isto, contudo, não quer dizer que o resultado dessas
ações será positivo como esperam. A realidade é que o reconhecimento como
literato se dá, sempre, a partir da sua vida e da sua obra, não dos festejos,
das pompas. Muito do que o autor gasta em promoção pessoal evapora.
O 1º Colegiado de Escritores
Brasileiros faz questão de deixar claro que sua missão não é purpurear ninguém,
não é promover festas ou qualquer outro evento que não contribua objetivamente
para o crescimento do autor, mas sim de dotá-lo de ferramentas fundamentais e
indispensáveis ao seu aperfeiçoamento e que este propósito começa a ser
alicerçado quando ele toma plena consciência da sua função social.
Os nossos Acadêmicos foram e
são selecionados a partir da constatação de que estão em constante crescimento,
que estão engajados na defesa da cultura brasileira e que seus textos – sejam
poemas, contos, crônicas etc. – estão inseridos neste contexto.
E como pós-escrito, deixo
uma frase do psicólogo norte-americano Carl Rogers (1902-1987):
“A apreciação dos outros não
me serve de guia. Apenas uma pessoa pode saber que eu procedo com honestidade,
com aplicação, com franqueza e com rigor, ou se o que faço é falso, defensivo e
fútil. E essa pessoa sou eu mesmo.”
Post a Comment