Minuciosas razões para prosear
De
vez em quando ouço alguém comentar algo
que escrevo e observo que existe satisfação nas colocações, tudo porque procuro
dar ênfase ao que me disponho a fazer. As dificuldades, sempre que enfrentadas
com coragem, transformam-se em facilidades e por essa razão, o sol é um
instrumento capaz de inspirar o poeta, conforme o que está escrito neste texto
que me contemplou com publicação em
antologia nacional editada pela Câmara Brasileira de Escritores. Aqui está a
íntegra do texto poético.
O sol e a razão
Olho pra frente
Tento ver o pôr do sol
Dou passos firmes
Mas não quero me apressar
Abro a janela
E espero a chuva passar
Selo meu cavalo
Para tentar cavalgar
Caminhoneiro conduz seu “bruto”
Rasgando estrada de chão
Visto o blusão de couro
Quero amenizar o frio
Aprecio a queda d água
Na cabeceira do rio
Há um ligeiro descalibre
Faca amolada a fio
Prefiro não revelar
Qual minha versão
Continuo descendo o rio
Subindo na ribanceira
O sol se pôs
Continuo a pensar
Aguardo novo amanhecer
Eu queria ter visto o sol
Como não consegui
Senti certa frustração
Formulei um questionário
Usando a liberdade de expressão
Não há condenação
Antes do julgamento
Tudo é pontuado
Exageros que confundem
A medida da exatidão
Concateno meus pensamentos
Com as palavras da razão.
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