Feira vendeu quase 1 milhão de livros em apenas 10 dias
A XIX Feira Pan-Amazônica do Livro, promoção do Governo do Estado através da Secretaria de Cultura (Secult), encerrou-se ontem com quase um milhão de livros comercializados em dez dias, ou seja, de 29 de maio até 7 de junho, no Hangar. Como destacou o secretário de Cultura, Paulo Chaves Fernandes, em coletiva ontem à noite, na Feira, a 19ª edição do evento registrou crescimento de 15% em relação a 2014: no ano passado foram vendidos 800 mil livros e, agora, 955 mil; o faturamento em 2014 foi de R$ 16 mihões e, este ano, de R$ 17,189 milhões.
“Considerando essa venda de quase um milhão de livros em dez dias, incluindo um feriado (de Corpus Christi) e a crise econômica no País, porque as pessoas não estão comprando, eu entendo que a Feira cumpriu o seu papel de ter o livro como a motivação principal e o público correspondeu a essa proposta”, afirmou o secretário Paulo Chaves. Ele observou que a Feira Pan-Amazônica do Livro criou um clima relacionado ao livro, atraindo estudantes, professores, pesquisadores, escritores artistas em expressões variadas interagindo com o público, em sintonia a cultura do Japão, país homenageado.
“O filósofo Benedito Nunes costumava percorrer estandes na Feira e, certa vez, perguntou se não tinha um pastel para degustar”, observou Paulo Chaves, referindo-se à identificação de Bené e dos leitores com a abundância de livros e artes em geral no evento. Bené Nunes também afirmou que, muitas vezes, refugiava-se na poesia diante das agruras da filosofia, o que não desdiz o comparecimento de cerca de 400 mil pessoas ao evento.
O gênero infanto-juveni foi o que teve mais exemplares vendidos na Feira, seguido por romance, clássicos da literatura universal, livros técnicos e pedagógicos (com destaque para Medicina e pós-graduação), livros de escritores paraenses e de literatura infantil. Os livros do escritor pernambucano Ariano Suassuna, homenageado na Feira, foram os mais procurados. Como disse a diretora de Cultura da Secult, Ana Catarina, o Credlivro (crédito para professores da Seduc PA, UEPA, Jucepa e Semec) teve R$ 3.862.553,61 utilizados de um total de R$ 4.773.399,94. Em 2016, a Feira do Livro completará 20 anos, quando Belém fará 400 anos de fundação.
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