Desabafo de uma mãe desamparada pelo poder Publico!
Existem situações que precisam de reações imediatas e quando
se trata de saúde pública, os passos tem que ser apressados. Encontrei na
página do Facebook da capanemense Keila Valéria (foto), relatos contundentes
sobre a falta de aparato de uma escola especializada para sua filha e então,
que o clamor dessa mãe seja ouvido e a união de forças estabeleça condições
para que nosso município se adeque às determinações da Lei. Recomendo a leitura
do desabafo de Keila e espero que Deus conceda forças para ela continuar
lutando.
“Só para compartilhar com os amigos e para que estes
compartilhem também para q sirva pelo menos de incomodo para quem se sentir incomodado.
Aí você vai embora de Capanema e aprende que bem aqui
pertinho em Castanhal do Pará a educação inclusiva funciona de uma forma como você
nunca viu e que uma menina com deficiência em dois anos se desenvolveria tanto
a ponto de iniciar a linguagem aos 12 anos. Inacreditável lá eu descobri q
minha filha tem direito a uma cuidadora na escola e eu não precisei ir atrás
pelo contrário, Aprendi também que minha menina tem direito a estudar na sala
de aula normal com as outras crianças e no contra turno receberia um
atendimento especializado em uma sala chamada de AEE ( Atendimento Educacional
Especializado). A escola nos encaminhou para a Equoterapia Castanhal e outros
especialistas como Terapeuta ocupacional, fonoaudióloga e fisioterapia na APAE
(existe uma parceria)... Aproveito para agradecer de coração as pessoas que me
acolheram tão bem na Secretaria de Educação de Castanhal especialmente a
Professora Cláudia, a duas professoras auxiliares (cuidadoras) Socorro e
Nazaré, a professora Zucilda Santanna (essa eu sou fã), Mara e sargento Regina
e todos os profissionais que acompanharam a minha querida filha Clarinha.
Aí ao voltar pra Capanema e simplesmente não ter ninguém pra
agradecer é muito cruel😧...
Mudei-me de volta em Dezembro de 2014 procurei a coordenadora
de educação especial professora Helena Duarte e parecia q tudo daria certo,
pois ela se mostrou atenciosa e prestativa... conforme combinado fui em várias
escolas municipais para encontrar a melhor opção para minha filha optei pela
escolinha Olga Costa até mesmo por ter sala do AEE e a profissional a Inácia me
pareceu muito sensível e aparentou gostar d que fazia. Matriculei Clarinha, acontece
q ela só desenvolve atividade assistiva, ou seja precisa d alguém por perto
para ajuda-la em todas as atividades. Andei tanto a traz dessa cuidadora na
Secretaria de Educação até me despacharem com a desculpa de que não existe lei
q ampare essa situação. ... Recorri ao Ministério Público com o Promotor
Nadilson Portilho e até hoje nenhuma resposta me foi dada...
Hoje foi resultado das provinhas das irmãzinhas da Clara e me
partiu o coração em saber que as outras crianças já estão de férias enquanto
ela nem na escola foi no primeiro semestre e o pior é q não tenho nenhuma
garantia se ela vai estudar no segundo semestre” Afirma.
O Jornal de Capanema publicou recomendação do Ministério Público que trata do assunto com ricos detalhes - Capanema e Estado terão que cumprir determinação dos Ministério Publico
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