Crônica da atualidade - Por Paulo Vasconcellos
Brasil, vou cantar-te nos meus versos
A festa da democracia mostrada pelo povo brasileiro nas ruas das cidades
envolveu gente de várias classes sociais, mas o que é mais importante: comoveu
a mim, emocionou milhões de outras pessoas, democratizou vontades que se aliaram
a liberdade de expressão e atos. Queria eu estar em uma daquelas ruas
embrulhado na bandeira brasileira, com a cara pintada e com a espada imaginária
nas mãos ajudando todos a darem um grito de liberdade talqualmente fez D. Pedro
às margens do riacho Ipiranga em 7 de setembro de 1822.
É claro que o grito não seria de “Independência ou Morte”, mas sim, o
grito da Democracia por que o brasileiro mostrou ao mundo que tem educação
conservadora e preza por seus princípios éticos e morais. O dia 15 de março de
2015 está marcado na história do Brasil como um dos mais importantes, pois a
pacificidade foi a retórica empregada pelos brasileiros, até para aqueles que
falavam palavras de ordem pedindo o afastamento da presidente Dilma.
Estou atento a tudo o que acontece e considero-me um “cara pintada” com
as cores verde e amarelo, para poder me aliar a todos os meus compatriotas no
processo de mudança que o país está pleiteando através dos manifestos. Quero
contar essa história mais adiante e cantá-la através de versos, nem que sejam
desordenados ou fora de tonalidade musical. O que importa mesmo é abrir meu
coração e parafrasear o nobre poetamigo Samuel Alencar, que ao acompanhar os
manifestos, disse-me: “A democracia hoje, está em lua de mel com o povo
brasileiro”, referindo-se ao ato de bravura e coragem que os manifestantes tiveram
ao demonstrarem suas insatisfações com o sistema político praticado pela
maioria dos políticos do Brasil.
... Viva a democracia e que o povo brasileiro seja respeitado, pois só
assim poderemos ter um Brasil mais “alinhado” ...
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