Brasil vs Alemanha - Emoções, Lágrimas e Felicidade
P de ponto, V de vista - Por
Paulo Vasconcellos
Somados
os números acumulados, percebe-se que o tempo passou muito rápido e já estamos
na fase final da Copa do Mundo, evento que reúne as 32 melhores seleções do
planeta na disputa de um torneio que vai afunilando de forma gradativa. Os
números configuram-se em desafios para muitos e é aí que aparece o emblemático
treinador Mário Jorge Lobo Zagalo, fazendo analogias com o 13, considerado por
ele como o número da sorte, mas para muitos a história é bem diferente por
considerarem como o do azar.
Numericamente
a Seleção Brasileira compõe um grupo de jogadores capacitados e com rodagem que
estão defendendo a “ Pátria de chuteiras”, formando o conjunto da obra nos
estádios de futebol deste País que absorveu o esporte como um dos principais
instrumentos de merchandising, uma vez que os interesses globalizam a prática
da comercialização de um produto vendável e rentável. Hoje, 08 de julho, no
estádio Magalhães Pinto, o “Mineirão”, a bola será a grande aliada de 22
jogadores que vão usar suas elegâncias futebolísticas, incentivados por
milhares de torcedores que usarão todas as forças para gritarem de forma
efusiva, cabendo ao povo brasileiro a maior representatividade nas dependências
do estádio, entretanto, torcer pelo Brasil é a meta prioritária de todos os
patriotas na essência da palavra. Despachar a poderosa Alemanha é façanha não tão suscetível,
todavia, o futebol reserva surpresas e nós que fazemos parte do conglomerado de
torcedores fanáticos, seguramente vamos nos encher de orgulho se
dermos passo importante para a grande final de domingo, dia 13, no Maracanã. E
para isso, basta derrotarmos o time germânico.
A
propósito, vencer é a questão, pois o empate leva o jogo para o tempo extra com
possibilidades de ser decidido nas cobranças de tiros livres na marca do
pênalti, excluindo-se a possibilidade de derrota, resultado que o Brasileiro
não quer. Novamente invoco o nome do velho “Lobo”que tem suas crendices sobre o
jogo de números e o 13, por coincidência se assemelha com o domingo, dia da grande
decisão. As peripécias do esporte questionam se realmente existem os “deuses do
futebol”, pois se isso fosse verdade , estaríamos duvidando do nosso Deus
Eterno, mas o caso aqui é outro totalmente diferente. Tratando o futebol como jogo
de sorte ou de azar, esqueçamos qualquer menção relacionada a Deus, contudo,
saibamos que o ser supremo nos conduz em todos os pontos que estivermos ativos.
À
rigor, vamos nos unir em uma corrente pra frente e aguardarmos o trilar inicial
do apito do árbitro da partida decisiva de logo mais, sabendo que
Neymar, nosso melhor jogador não vai estar em campo, mas mesmo assim, confiamos
nos outros craques que vão estar defendendo as cores do Brasil no confronto com
a Alemanha. Com Neymar o time tem uma característica e sem ele, as virtudes dos
seus pares vão prevalecer para que a vitória seja comemorada com
ternura, lágrimas e desabafos, itens substanciados pela paixão que o torcedor
brasileiro tem pelo futebol, sobretudo quando se trata de Seleção. O jogo está
aberto e a vitória é questão de planejamento dentro das 4 linhas que marcam o
campo de jogo. O time alemão joga sob tática científica, usando técnica
refinada reforçada pela compactação do grupo, sendo que o Brasil pratica um
futebol eletrizante e conta com o apoio da torcida que tem credencial de ser o
13º jogador. Todos queremos a vitória e a cautela é a linha de conduta que deve
ser usada durante o decorrer da partida decisiva. (PV)
Edição: Dyah Sousa
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