Segurança Pública debatida entre a sociedade e representantes do setor
P de ponto, V de Vista - Por
Paulo Vasconcellos
Faz algum tempo que o assunto
segurança pública é discutido em
Capanema e sempre que acontecem ocorrências de casos novos, há repetições em
rodas de conversas, bem como nos meios de comunicação, instrumentos que sempre
destinam seus serviços de divulgação, mas ainda existem acusações de que a
imprensa “vende” imagens negativas de que a cidade é tida como uma das mais
violentas do Pará. Resguardadas as proporções, estima-se que os números possam
ser maiores, pois em muitos casos as vítimas não registram Boletins de
Ocorrências, razão pela qual transpareça que o índice é baixo.
A Associação Comercial e
Industrial de Capanema (ACIC),
alicerçada por outras entidades de classe que representam a Sociedade Civil
Organizada, está promovendo reuniões, onde os debates são divididos por
setores, cujo objetivo principal é encontrar possibilidades para a diminuição da
criminalidade classificada de acordo com os casos que as polícias costumam
chamar de “Modus Operandis”.
Faz algum tempo também que foram realizadas audiências públicas,
ocasiões em que modalidades de operações serviram de espelho, como por exemplo,
o policiamento comunitário que consiste na interação da Polícia Militar
efetuando rondas nos bairros, projeto que em Capanema ainda não saiu do papal,
mas espera-se que com esse impulso manifestado pela sociedade, novamente o
assunto possa ser pautado nos planos de ações a serem desenvolvidos a partir de
agora.
As entidades reunidas somam
forças para que as autoridades que representam o setor segurança pública,
sintam-se fortalecidas para desenvolverem seus trabalhos em favor da
comunidade, sendo que a expressão “coletivo”, tem de encabeçar essas intenções,
visando a obtenção de êxito, pois a quantidade de assaltos que acontecem em
Capanema, assusta a população que vive sobressaltada e recolhida em suas casas,
perdendo a liberdade de ir e vir com tranquilidade.
O pontapé foi dado e o apoio de
todos os moradores de Capanema é fundamental, sobretudo se as ocorrências forem
registradas. Outro fator importante para a contribuição das ações das polícias
é a população se acostumar a usar o disk denúncia através do telefone de
prefixo 181. Quem também tem substancial folha de prestações de serviços é a
imprensa capanemense que sempre está atenta às ocorrências, conforme frisou o
delegado Augusto Damasceno, superintendente de Polícia Civil da Zona
Bragantina. De mãos dadas a sociedade e os instrumentos que trabalham a segurança
pública, estão caminhando a passos firmes para que a Paz seja colocada na linha
de frente, substituindo o medo.
Em tempo – Motivado pelo o que
foi tratado na reunião, o vice-presidente da Academia Capanemense de Letras e
Artes, Haroldo Ribeiro, sugeriu que seja inserido no projeto segurança pública
o retorno das atividades do CISJU que a gora atende pela sigla CONSEG. Em sua
justificativa, Haroldo ressaltou que o CISJU, enquanto esteve ativo em
Capanema, somou bastante com o setor segurança púbica.
Edição: Dyah Sousa
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