Crônica do Gastando a Bola

A síndrome da Copa do Brasil continua

 

Entra ano e sai ano , campeonatos são disputados, exemplos surgem sempre que há fracassos, mas os times parecem  não absorver os ensinamentos que precisam ser decorados,  cabendo aos dirigentes essa incumbência, pois são eles os signatários das instituições que representam os clubes. O Campeonato paraense tem sido considerado como laboratório para as competições em âmbito nacional, entretanto ainda falta melhor assimilação por parte dos aprendizes  que não conseguem transformar a teoria em prática.

Este ano, o Pará iniciou a Copa do Brasil com 3 representantes: Remo, Paysandu e Paragominas, razão pela qual ainda existe certo desinteresse para seguirem no certame que é o mais curto para vaga na libertadores. O Remo teve contra si um adversário poderoso , o Internacional (RS), que saiu de Belém classificado à próxima fase ao golear o Leão por 6x1. De susto em susto, o Pará entra na rota do futebol desacreditado e o Paysandu empatou em 2x2 com o Maranhão e ainda tem chances de prosseguir na copa. O estreante Paragominas decepcionou sua torcida dentro da Arena Verde, sendo goleado pelo ASA-AL por 4x0. 

Restando apenas o Paysandu na Copa do Brasil, todas as fichas serão depositadas, pois somente a passagem para a próxima fase pode apagar em parte as manchas  negativas do futebol paraense. Outra Copa, a Verde, pode dar ao Pará mais um título nacional, pois nesta terça-feira, o duelo contra o Brasília começa para o Papão, que vai receber a equipe candanga no Mangueirão . Os títulos brasileiros conquistados pelos paraenses precisam “pesar na balança” e o Estado volte a ser o mais forte da Região Norte.