Crônica do Gastando a Bola
Foi a 6ª partida entre a dupla RE
X PA este ano e o jogo de ontem foi
morno, causando até protestos da torcida do Remo que preferiu ficar do lado de
fora do estádio. É o reflexo do falido futebol paraense. (PV)
Mais um capítulo do
Clássico Rei
Mais
uma vez as torcidas de Remo e Paysandu vão fazer a festa no Mangueirão, quando
as equipes vão cumprir o jogo valendo pelo returno em situações opostas no
Campeonato, nada que possa modificar o quesito rivalidade entre os maiores
representantes do futebol paraense. Talvez, se houvesse datas disponíveis o
clássico poderia ter outro rumo, mas o espetáculo é o que interessa no contexto
geral.
O
termômetro do certame paraense apresenta crescimento no rendimento de algumas
equipes, entretanto os representantes da capital continuam como favoritos,
mesmo que o Remo ainda não tenha decolado nessa etapa da competição. Um dos
fatores que faz a diferença por enquanto é o peso sentido pelo torcedor que
desembolsa valores que comprometem seus orçamentos, para pagarem os ingressos,
fator que consiste na sustentação financeira da dupla Re x Pa.
O
fator renda é um dos assuntos mais comentados nos bastidores do futebol local,
todavia, ainda não se tem consistência no que diz respeito a descoberta de
novos talentos ou algo do gênero, sendo que os jogadores contratados apenas
cumprem seus papeis em campo, sem chamarem a atenção com jogadas clássica. É
mais um duelo e certamente as torcidas vão incentivar, cabendo aos artífices da
bola a incumbência de mostrarem suas qualidades durante o espetáculo. Às
vésperas da Copa do Mundo o Pará mostra que tem clientela de primeira e futebol
que deixa a desejar, mas ainda é o forte das paixões.
*O
autor é cronista esportivo em Capanema.
*Editorial
do Programa Gastando a Bola de domingo, 30 de março.
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