Coluna de Carlos Ferreira
Veja qual a principal dúvida de Charles Guerreiro pro confronto contra o Internacional
Uma camisa para três candidatos no Leão
Preocupado com o alto nível do Internacional, Charles Guerreiro pensa e repensa a formação do meio de campo. Sem poder contar com a trinca de volantes, por causa da lesão de Ilaílson, o técnico azulino se diz em dúvida entre Athos e Ratinho, sem se referir a Rodrigo Fernandes, que já foi acionado algumas vezes como meia esquerda e que reforçaria a marcação. O Remo precisa de um ponto de equilíbrio no meio de campo. Comprovadamente, com Athos e Eduardo Ramos o time fica devendo combatividade. Mesmo com três volantes, o Remo comete o pecado de dar espaço excessivo aos volantes adversários. Embora Charles não fale abertamente, deve estar considerando que Rodrigo Fernandes poderia resolver a questão, compondo o meio de campo com Dadá, Jonathan e Eduardo Ramos ou com Dadá, Jonathan e Athos.
A defesa e o meio de campo estão definidos com as mesmas peças que iniciaram o jogo de Manaus, contra o Nacional. Na defesa, Rafael Andrade casou bem com Max numa dupla de zaga de ótima estatura, decisiva no jogo aéreo tanto defendendo como atacando. O ataque, porém, com Leandrão e Thiago Potiguar está muito previsível. Um centroavante de pouca mobilidade e um velocista que se excede na individualidade. Por tudo isso, o time azulino deverá depender muito dos avanços dos laterais Diogo Silva e Alex Ruan para furar o bloqueio do Inter, que deve estar planejado para contra-atacar, jogando nos erros do Leão.
O terreno fofo do Mangueirão será um embaraço extra para os gaúchos, como eles próprios estão temendo. E já tiveram uma prova ontem à tarde, quando treinaram em condições semelhantes na Curuzu. Se bem os gramados do Rio Grande do Sul não estão tão diferentes neste início de ano. E as dificuldades vão afetar também os remistas, que levam a vantagem de já estarem adaptados.
Remo tem mais Copas do Brasil que o Inter
O Leão Azul estreia na sua 23ª Copa do Brasil e o Inter na 20ª. O clube gaúcho já foi campeão. Conquistou o título em 1992, em decisão com o Fluminense. O Remo fez a melhor campanha em 1991, quando chegou à semifinal.
Eis, abaixo, os números dos dois clubes na história da Copa do Brasil, segundo a WSC Consultoria:
Time | Partic. | Jogos | Vit | Emp | Der | GP | GC | Saldo |
Remo | 23 | 85 | 33 | 24 | 28 | 119 | 118 | 1 |
Internacional | 20 | 108 | 53 | 30 | 25 | 182 | 94 | 88 |
Mazola poupa ou não poupa titulares?
O técnico do Papão já sabe o que vai fazer, mas planta a dúvida sobre a decisão de poupar alguns titulares ou escalar força máxima contra o Santa Cruz, amanhã, em Castanhal. Por ter empatado com o Gavião Kyikatejê na abertura do 2º turno, Mazola Júnior deverá lançar o melhor time que puder, mesmo tendo Re-Pa no domingo pela semifinal da Copa Verde.
Poupando ou não poupando titulares, o Papão será favorito diante do “lanterninha” Santa Cruz, que em 8 jogos tem cinco derrotas e três empates. Contudo, o time de Salinas tem peças com lastro para reagir no campeonato e pode aprontar, se não receber a devida atenção dos bicolores. O Santa Cruz sofre pressão na sua luta contra o rebaixamento no Parazão. O Paysandu precisa conquistar este turno para disputar com o Remo o título da temporada no ano do centenário bicolor. Essas ambições temperam o duelo de amanhã na cidade modelo.
Fonte: Orm/News
Fonte: Orm/News
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