A Copa é Verde e o clássico representa rivalidade local
Em
meio a gozações por parte dos bicolores em face a derrota do Remo para o
Internacional, o clássico de hoje será marcado pela ansiedade de muitos, pois
leva-se em consideração que não há favoritismo, mesmo que as circunstancias
possam modificar o desenrolar do jogo. O retrospecto do Paysandu é melhor na
Copa Verde, por ter garantido classificação com bastante tranquilidade,
diferente do Remo que não conseguiu vencer, sendo beneficiado com o segundo
empate obtido na casa do adversário, o Nacional de Manaus.
“Vão-se
os anéis e ficam os dedos”, premissa da ciranda do futebol que derruba uns e
levanta outros. O revés diante do Inter provocou a queda de Charles Guerreiro e
causou reboliço nos cordéis azulinos. Por outro lado, o Paysandu leva ligeira
vantagem para o clássico com seu maior rival apenas no fator psicológico, mas
tudo pode mudar quando a bola começar a rolar no gramado castigado do
Mangueirão, onde a força poderá superar a técnica e o resultado se manter na
imprevisibilidade.
Começa
a disputa por uma vaga na final da Copa Verde em dois confrontos no clássico Re
x Pa, onde o fator renda pode aliviar os cofres dos clubes, entretanto, os
resultados são os que mais interessam aos torcedores. De um lado, os remistas
que estão ressabiados com a fragilidade do time e do outro, uma equipe mais
compacta que pode fazer a diferença, no caso o Paysandu. Todavia, como clássico
é clássico, é melhor não serem antecipados prognósticos para os jogos e aquele
que vencer a batalha, será o representante do Pará na grande final da Copa
Norte, contra um dos representantes do Distrito Federal, Braziliense ou
Brasília.
*O autor é cronista esportivo em
Capanema.
**Artigo
escrito momentos antes do clássico em que o Paysandu vendeu por 1 x 0 e deu
passo importante para conquistar vaga na final.
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