O centenário celebrado pelos bicolores
**Ainda repercute no Estado o
Centenário do Paysandu e o artigo supra condiz com a representatividade do
Clube, conforme editorial do Programa Gastando a Bola e publicação na Edição
508 do Jornal de Capanema.
Belém
do Grão Pará, 02 de fevereiro de 1914, época da borracha e dos primeiros sinais
do desenvolvimento da Metrópole da Amazônia, terra cabocla imortalizada por
tradições de um povo acolhedor que divide suas crenças entre o Círio de Nazaré,
as mangueiras frutíferas, o açaí, o pato no tucupi, complementados pela paixão
ao futebol referenciada pelo clássico Remo e Paysandu, tantas vezes citado por
historiadores. Faz 100 anos que o Paysandu Sport Clube entrou na galeria do
futebol paraense, com assentos na tábua de feitos em âmbitos estadual e
nacional, por ter conquistado títulos importantes, entre eles o bicampeonato
Brasileiro e a Copa dos Campões, garantindo participação única na Taça
Libertadores das Américas.
Fortalecer
o setor futebol é tarefa referendada por todo o corpo que forma o Papão da
Curuzu, conhecido também como “Time de Suiço”, bem como outros glamorosos
slogans. Materializar as conquistas de um clube com a tradição de ser um dos
maiores do Norte do Brasil, significa colecionar taças importantes expostas em
sala especial na Sede Social do Clube, comprovando que a nação bicolor é
acostumada a grandes triunfos. A festa do centenário representa sinônimo de amor
e fidelidade de uma torcida apaixonada que entoa cânticos variados, tudo em
nome da sincronia com o Papão.
De
ponta a ponta da cidade de Belém são encontrados fervorosos bicolores que dizem
reservar espaços em seus corações e declaram amor profundo pelo time, mesmo em
situações adversas. Domingo, 02 de fevereiro de 2014, a festa foi completa no
Mangueirão, culminando com a goleada de 6 x0 sobre o São Francisco de Santarém,
quando a torcida bicolor entoou seu “grito de guerra”, como “palavra-chave”
sempre usada. Quantos beneméritos e conselheiros queriam estar presenciando
aquele momento, mas foram impedidos, por consequências da separação terrena,
sendo que eles são lembrados por tudo o que fizeram para que o Paysandu se
consagrasse como clube de futebol. São 100 anos de glórias celebrados entre
todos os que fazem a fanática e apaixonada Nação Bicolor.
**Texto de abertura do Programa
Gastando a Bola da Rádio Clube do Pará, apresentado pelo radialista Paulo
Sérgio Pinto.
*Matéria publicada na edição 508 do Jornal de
Capanema
Edição: Dyah Sousa
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